Multimodalidade na palma da mão: ensino de libras a partir da produção de conteúdo no instagram
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Ensino |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/7236640942719268 http://lattes.cnpq.br/3464268525151064 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8921 |
Resumo: | Em meio a uma sociedade que se torna cada vez mais conectada por ambiente digitais, surgem também diferentes formas de construir conhecimentos, isso nos mostra que as mudanças ocorridas com o surgimento da internet vão muito além de transformações tecnológicas, mas abrangem a comunicação, a linguagem e a forma que produzimos conhecimentos. Atualmente, os sites de redes sociais possibilitam não só interações no campo do entretenimento, mas a ampliação de forma híbrida de conhecimentos e intenções discursivas que se entrelaçam em diversos deles. É o caso do campo discursivo educacional, que está presente com seus sujeitos em ambientes como Instagram, produzem conteúdos que envolvem temáticas educacionais e possuem muita procura por indivíduos que querem aprender uma língua, mesmo sendo um ambiente não pensado para o ensino. Em vista disso, este trabalho tem como objetivo investigar possibilidades de ensino de Libras via Instagram, considerando gêneros que ali se materializam para esse fim e a descrição deles. Desse modo, queremos identificar os gêneros mais abordados nas postagens disponibilizadas em três perfis de professores no Instagram e descrever como as professoras se utilizam desses gêneros para o ensino de Libras. Para isso, a base teórica a qual nos aliamos para analisar nossos dados é consistida por Bakhtin (2016), para uma base sobre gêneros do discurso; Moita-lopes (2006), Leffa (1988) e Paiva (2014), para Linguística Aplicada; Strobel (2008) e Gomes-Sousa (2018), para cultura surda; Guaberto (2016), Paiva (2021), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), Pimenta e Santos (2011), sobre multimodalidade, Semiótica Social e Paisagem Semiótica; e Valiati (2020) e Karhawi (2017), sobre produção de conteúdo digital. Em relação ao nosso objetivo, realizou-se uma pesquisa qualitativa e de natureza exploratória e descritiva, na qual construímos nosso corpus de quinze postagens no Instagram de três perfis públicos que tratam do ensino de Libras. Os resultados apontam que os gêneros mais utilizados são atravessados por diferentes modos semióticos, como música, escrita, expressões faciais e paisagem semiótica que remeta a espaços não educacionais. Além disso, são gêneros do campo discursivo publicitário, embora se utilizem de estratégias do campo educacional, com intenção de vender cursos de ensino de Libras. A metodologia de ensino que essas professoras usam com os gêneros mais recorrentes parte da Abordagem Comunicacional e pode colaborar para a existência da pedagogia bilíngue |