Termoterapia no manejo da podridão em melão Gália causada por espécies de Fusarium
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://lattes.cnpq.br/5986626995999424 http://lattes.cnpq.br/3168000109488260 http://lattes.cnpq.br/3271764526148277 https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/7845 |
Resumo: | O Brasil é um dos maiores produtores de melão do mundo, com destaque para a região nordeste, que contribui com cerca de 96% da produção do país. Entretanto, a qualidade dos frutos tem sido afetada por podridões, recentemente associadas a diferentes espécies de Fusarium, tais como Fusarium falciforme e Fusarium sulawesiense, o que se reflete em significativas perdas. A sociedade está cada vez mais exigente em segurança alimentar e ambiental, aumentando a busca por métodos alternativos aos produtos químicos utilizados na pós-colheita. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da termoterapia no manejo da podridão peduncular causada por espécies de Fusarium em Melão do tipo Gália. Durante a pesquisa foram conduzidos dois experimentos idênticos para cada espécie avaliada. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), sendo seis tempos de imersão dos frutos em água quente a 58 ºC (0, 30, 60, 90, 120 e 150 segundos) e um tratamento químico (fungicida Imazalil) para cada espécie de Fusarium avaliada (F. falciforme e F. sulawesiense), com cinco repetições, sendo um fruto por repetição. Foram avaliadas as variáveis epidemiológicas (severidade e redução da severidade da doença) aos 30 dias de armazenamento, variáveis pós-colheita (sólidos solúveis, firmeza e pH) e atividade enzimática (Peroxidase e Polifenoloxidase). Foi observado que a partir de 90 segundos não houve diferença estatística na redução da severidade da doença causada pelo F. falciforme e F. sulawesiense quando comparado ao tratamento químico. A termoterapia aumentou a firmeza dos frutos inoculados com F. sulawesiense até 90 segundos de imersão. Para as duas espécies, não houve efeito significativo entre os tratamentos nas variáveis de pH e sólidos solúveis. A termoterapia promoveu aumento da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase. Dessa forma, a termoterapia pode ser indicada para o manejo da podridão em melão |