Formação de Pedons em litossequência cretáceo-quaternária na bacia Potiguar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rêgo, Lunara Gleika da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Manejo de Solo e Água
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/9637230855429508
http://lattes.cnpq.br/5194105054602934
https://doi.org/10.21708/bdtd.ppgmsa.tese.8797
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8797
Resumo: O estudo da pedogênese é fundamental para a compreensão dos processos ocorridos e consequente avaliação das características peculiares destes solos. Ao mesmo tempo, esse grupo de características é determinante para o uso adequado das terras, conforme a sua aptidão, sendo o princípio básico da manutenção da capacidade produtiva do solo, para que assim, sejam definidas as suas principais potencialidades e/ou restrições. Logo, o estudo da pedogênese se torna fundamental para a compreensão dos processos ocorridos e consequente avaliação das características para fins de uso agrícola destes solos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi identificar os atributos mais sensíveis para diferenciação de pedons distribuídos ao longo da Bacia Potiguar, por meio da caracterização morfológica, física, química; obter a classificação da aptidão agrícolas das terras, avaliando potencial agrícola de áreas da Bacia Potiguar; assim como, realizar a caracterização mineralógica e microestrutural de pedons em litossequência cretáceo-quaternária na Bacia Potiguar, por meio da difração de raio X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). O trabalho foi desenvolvido na Bacia Potiguar, localizada na região noroeste do Estado do Rio Grande do Norte e Nordeste do Estado do Ceará. Foram escolhidos vinte pontos ao longo da região e abertas trincheiras para descrição morfológica e amostragem dos horizontes. As análises físicas e químicas foram realizadas em triplicata utilizando-se a terra fina seca ao ar, sendo as físicas constituídas por: granulometria, argila dispersa em água e densidade do solo. As análises químicas constaram de: potencial hidrogeniônico em água e em cloreto de potássio, condutividade elétrica, bases trocáveis, alumínio, acidez potencial, fósforo e carbono orgânico total. A mineralogia deu-se por meio da difração de raio X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foi realizado um levantamento do meio físico, que recobre a área de estudo, incluindo fatores ambientais como clima, relevo, vegetação, hidrologia, e solos com caracterização físicoquímica, classificação pedológica georreferenciada, além da elaboração de mapas de declividade e de classes de solos, associando aos fatores limitantes, para assim, definir as classes de aptidão agrícola dos perfis. Foram identificadas oito classes de solos principais na litossequência cretáceo-quaternária na Bacia Potiguar: Latossolo, Neossolo, Vertissolo, Cambissolo, Planossolo, Chernossolo, Luvissolo e Plintossolo. Ao interpretar a influência dos fatores de formação do solo, compreende-se que o material de origem foi fator determinante na heterogeneidade destas classes. Os atributos mais sensíveis na distinção destas classes de solo foram Al3+, (H+AL), Na+ , PST, Ca2+, equivalente de CaCO3, AT, Argila, silte, ADA, estando ligados ao material de origem. Os pedons avaliados na litossequência cretáceoquaternária da Bacia Potiguar são hipoférricos e com formas de Fe predominantemente cristalinas. A assembleia mineralógica dos pedons varia de acordo com a classe de solo, sendo os minerais Caulinita, Goethita e Ilita os predominantes. As micrografias revelam morfologias heterogêneas e tamanhos de aglomerados diversos. A variabilidade de solos da região e suas limitações quanto à mecanização, fertilidade, salinidade, drenagem e profundidade efetiva fazem com que a exploração dessas terras seja variável, necessitando de planejamento do uso eficaz da terra, sendo fundamental para a conservação do meio, vinculado a utilização de práticas conservacionistas