Caracterização e gênese de latossolos amarelos com caráter coeso em brejo de altitude pernambucano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COSTA, Edivan Uchôa Cavalcanti da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7336
Resumo: Alguns solos apresentam horizontes ou camadas subsuperficiais que ao secarem endurecem expressivamente mais do que outros horizontes ou camadas, porém quando umedecidos tornam-se friáveis novamente, sendo chamados por isso de solos coesos ou com caráter coeso. Esses solos ocorrem em áreas de grande importância socioeconômica e são muito utilizados na agricultura. Porém, o horizonte coeso dificulta o aprofundamento de raízes, limitando a absorção de água e nutrientes pelas plantas, pois causa alterações no potencial mátrico do solo, na temperatura e na resistência do solo à penetração de raízes. A gênese do coeso é desconhecida, muitas hipóteses surgiram para desvendar, tais como translocação de argilas finas a muito finas, ajustamento face a face dos flocos da caulinita, baixos teores de Fe2O3, materiais amorfos atuando como agentes de coesão e empacotamento da fração areia pobremente selecionada. Com isso, objetivou-se caracterizar Latossolos Amarelos com caráter coeso em topossequêcia em Brejo de Altitude pernambucano, procurando avançar no entendimento da gênese deste caráter, avaliando os possíveis mecanismos físicos, químicos e mineralógicos que promovem a coesão de horizontes e camadas coesas. Não foi observado uma propriedade que explicasse a gênese do coeso, mas percebeu-se que está mais ligado a características físicas do que com químicas, pois os elementos Si e Al, obtidos pelos extratos de oxalato ácido de amônio do experimento foram baixos e as variações nos seus teores não justificam a manifestação da coesão. As curvas de retenção de água do solo não foram sensíveis para distinguir os horizontes coesos dos demais horizontes, sendo a resistência a penetração (na umidade de 33 e 100 KPa) a análise física de maior eficiência para essa distinção. O protocolo metodológico de extração seletiva de Si, Al e Fe em amostras indeformadas foi satisfatório, cujos teores extraídos com oxalato ácido de amônio foram semelhantes ao extraído na TFSA.