Conhecimento, motivação e percepção da prática de patenteamento da Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bezerra Junior, Francisco Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/7511383482412937
http://lattes.cnpq.br/8923140948215345
http://lattes.cnpq.br/0699685084143652
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8864
Resumo: As Universidades constituem um ambiente propício para desenvolver projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) com potencial de serem transformados em patentes de produtos e de processo que podem chegar ao mercado por meio das transferências de tecnologia e parcerias entre Universidade e empresa. O objetivo desse estudo é avaliar o nível de conhecimento, motivação e percepção dos docentes sobre o processo de patenteamento. Por meio de um questionário foram coletados os dados relativos ao entendimento sobre: caracterização do docente; percepção e conhecimento docente sobre patentes e ações de patenteamento; fatores que motivam os docentes a patentearem seus inventos; fatores que desmotivam os docentes a patentearem seus inventos. A base de dados é composta por 184 docentes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), nos quatro campis, localizados nos municípios de Mossoró (sede), Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. Entre os principais resultados são de destaque que 24,5% dos docentes sabem como realizar um depósito de patentes; 43,5% já leram documentos de patente e 30% conhecem as partes que compõe uma patente e 37% sabem como fazer uma busca sobre patentes. Porém, apenas 12,5% informaram que já participaram de algum curso ou treinamento sobre redação e depósito de patentes e 84,2% informaram que necessita gostariam de receber algum treinamento para aprender a redigir documentos de patentes. Os professores qualificaram o nível de preparo para fazer uma redação de uma patente entre muito pouca, pouca e razoavelmente, totalizando 90,2%. Entre as patentes concedidas para os docentes apenas três foram concedidas pela UFERSA; seguindo de duas patentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); uma da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); uma da Universidade Feredal da Paraíba (UFPB); uma da Universidade Tiradentes (UNIT) e uma da Universidade de São Paulo (USP). Entre os principais fatores que motivam os pesquisadores para desenvolver patentes nas universidades, estão: promoção do desenvolvimento econômico e tecnológico; o estímulo ao desenvolvimento de pesquisa; divulgação de conhecimento à sociedade. Por outro lado, os principais fatores e motivações dos pesquisadores que colabora para o desenvolvimento de patentes nas universidades estão relacionados com: à burocracia execciva da universidade; a falta de recursos para pagar os custos do patenteamento; a ecassez de tempo dos docentes; a falta de conhecimento sobre redação de patente; o pouco conhecimento do docente sobre a utilização da patente como forma de proteção e divulgação do conhecimento desenvolvido na universidade. Os resultados obtidos reforçam a existência de uma limitação ao nível local (baixa procura de tecnologia, devido à falta de dinamismo tecnológico da UFERSA), o problema da pouca ou falta cultura envolvendo a atividades de patentiamentos e a existência de um NIT pouco atuante que oferece pouco suporte à inovação na universidade