Experiências de início de carreira como docente na educação especial em uma classe comum de ensino no município de Apodi – RN

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Maia, Marta Jussara Morais da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: CCSAH
Brasil
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas - CCSAH
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Ensino
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/1304644589149103
http://lattes.cnpq.br/1922309400428583
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11155
Resumo: O início de carreira de um professor é um momento muito marcante, cheio de desafios e descobertas; na Educação Especial, se torna ainda mais difícil, conforme aponta Michels (2017). Com isso, surgiram indagações acerca dessa prática pedagógica no início de carreira na Educação Especial. Desse modo, como problema de pesquisa, se busca saber: como acontece e ocorreu minha experiência de início de carreira docente na Educação Especial em uma classe comum da rede pública de ensino do Município de Apodi-RN nos primeiros três anos? Qual foi ou é o impacto dessa experiência em minha formação profissional atual? Com isso, a presente pesquisa, tem como objetivo geral analisar minha prática pedagógica no início de carreira em uma classe comum na Educação Especial no Município de Apodi-RN, através de narrativas (auto)biográficas. Como específicos, elencam-se: a) descrever as primeiras etapas da minha inserção na escola em que atuo como Professora de Educação Especial (PEE); b) evidenciar os desafios enfrentados tanto como PEE quanto de professora iniciante; c) Refletir sobre as experiências e vivências que têm marcado minha atuação como professora da Educação Especial em uma classe comum. Em sequência, o referencial teórico está embasado em estudiosos que discutem sobre o professor em início de carreira, seus desafios e suas práticas (DINIZ, 2020). Também, foram revisados o que dispunham as Leis e Decretos locais e nacionais – a fim de realizar um apanhado sobre a trajetória da Educação Especial – e alguns teóricos que abordam a temática, tais como Santos (2020) e Martinez e Anache (2021). Em seguida, narro como foi o desenvolvimento da metodologia desta pesquisa de natureza qualitativa (BOGDAN; BIKLEN, 2010; ARAÚJO; OLIVEIRA; ROSSATO, 2017), com enfoque na narrativa (auto)biográfica (MEDEIROS; AGUIAR, 2018; OLIVEIRA; SATRIANO, 2018; VILLEGAS; ROZO, 2018). Utilizei técnicas e instrumentos com enfoque na história de vida, tais como: a) evocação de experiências e vivências; b) as conversas com colegas (MEDEIROS; AGUIAR, 2018; VILLEGAS, 2011). Para a construção dos resultados, utilizei a análise hermenêutica de minhas escritas narrativas e evocações, na qual foi necessário o diálogo entre a pesquisadora (eu) com o texto narrado (QUINTANA; HERMIDA, 2019). Com isso, os apontamentos mostraram que todas as etapas da busca e da construção da minha identidade docente foram fundamentais para minha formação humana e profissional. Também constatei que, diante das minhas narrativas, se apresentaram – além dos desafios comuns entre os estudos sobre essa temática – outros desafios, como: a incerteza sobre o cargo de Professor de Educação Especial no princípio; a função do professor de Educação Especial ainda não reconhecido; a diversidade dos casos especiais e as condições individuais que caracterizam o aluno com deficiências; assim como também, meus exercícios próprios como PEE para ensinar a um aluno com deficiência nas primeiras tentativas. Seguindo, desenvolvi alguns princípios que considero importantes para atuar como PEE, dentre eles estão: o desejo de ensinar para incluir; atenção individual e dedicação plena nele; a comunicação permanente com sua família ou responsável; e conhecer as experiências prévias escolares. Do mesmo modo, também expus alguns processos de ensino para a inclusão experimentados com alguns sucessos. Portanto, esse processo de “Automebiografar” atuando como professora-autora e pesquisadora foi uma experiência formadora, na qual refleti sobre minha prática docente nesse início de carreira