Uso de atmosfera modificada associado à refrigeração para batata-doce colorida biofortificada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barbosa, Ewerton da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: CCA
Brasil
Centro de Ciências Agrárias - CCA
UFERSA
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://lattes.cnpq.br/7834686741013271
http://lattes.cnpq.br/9038746208521577
https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11156
Resumo: Há um grande apelo de mercado internacional por batata-doce de polpa laranja. E com isso um grande desafio é conseguir um tempo de prateleira maior para esse material, que viabilize sua exportação e tempo de prateleira. Sendo assim, objetivou-se prolongar a conservação de batata-doce colorida com o uso de atmosfera modificada associado à conservação com destinos à mercados mais distantes. As cultivares, Amélia e Beauregard foram colhidas, selecionadas, lavadas, embaladas e mantidas a 8°C por 14 dias (simulando uma refrigeração em contêineres marítimos). Os controles corresponderam a batata-doce não embaladas. Após esses 14 dias, as batatas foram transferidas para condições de temperatura ambiente, mantidas em aproximadamente 21°C (simulando gôndolas de supermercados). O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, arranjo fatorial 4x7, sendo 4 tipos de tratamentos, (Amélia com embalagem e Amélia sem embalagem, Beuaregard com embalagem e Beauregard sem embalagem), seguidos de (7 períodos de armazenamento), totalizando 28 tratamentos com quatro repetições, cada unidade experimental foi composta por uma embalagem contendo 500 gramas de raízes. Os resultados foram submetidos ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Foram avaliadas as seguintes variáveis, avaliação visual, cor, avaliação de firmeza, perda de massa fresca, vitamina c e compostos fenólicos totais, capacidade antioxidante DPPH e FRAP e teor de amido. Quando cruas a variedade Amélia e Beuaregard apresentaram maior firmeza por apresentaram mais perda de massa, o cozimento resultou diretamente na perda da firmeza, independentemente da embalagem utilizada. A perda de massa foi menor para ambas as variedades quando as embalagens foram utilizadas por 14 dias em ambiente refrigerado e 23 dias em temperatura ambiente. O teor de amido não diferiu significativamente entre os tratamentos testados (variedades Amélia e Beauregard, com ou sem o uso da embalagem), sendo apenas 17% menor na variedade Beauregard e embalagem em relação aos demais tratamentos aos 17 dias armazenados a 25ºC. Ao final dos 23 dias, as batatas embaladas continham mais amido. O teor de sólidos solúveis da batata Amélia foi superior ao da batata Beauregard em 36,05%, sendo que apenas as batatas embaladas mantiveram essa vantagem nos dias 14 e 17. A atividade antioxidante FRAP, a variedade Amélia se mostrou superior aos 17 e 20 dias de armazenamento, com e sem embalagem. Já para as raízes cozidas maiores atividades antioxidante foi observado com 20 dias de armazenamento em temperatura ambiente. A máxima quantidade de Fenois Soluveis Totais com as raízes cruas e cozidas foi observada na variedade Amélia. O ácido ascórbico em raízes crus não variou significativamente entre os tratamentos no ambiente refrigerado, mas foi menor aos 17 dias de armazenamento e aumentou continuamente até o 26 dia de armazenamento. Comportamento semelhante foi observado na cocção das raízes. Com base nos resultados aqui encontrados, pode-se notar que A variedade Amélia tem potencial para comercialização, pois possui batatas firmes, doces, com maior croma, compostos fenólicos e atividade antioxidante até 20 dias de armazenamento