Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Bruna Andrelina
 |
Orientador(a): |
REBOITA, Michelle Simões
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
|
Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2294
|
Resumo: |
Enquanto no oceano Atlântico Sul (OAS) há registro de várias ocorrências de ciclones subtropicais (CS), no oceano Pacífico Sudeste (OPS) só há notícias na mídia desde 2015. A fim de contribuir para o entendimento dos processos físicos associados aos ciclones subtropicais, neste estudo, são analisados dois ciclones: um com gênese subtropical pura, denominado Guará e ocorrido em dezembro de 2017 no OAS, e outro com transição subtropical, chamado Lexi, ocorrido em maio de 2018 no OPS. Além disso, o estudo tem como objetivo descrever as características climatológicas na região dos oceanos adjacentes à América do Sul, a fim de indicar as regiões propícias a esses eventos. Para tanto, são utilizados dados do período de 1989 a 2019 da reanálise ERA5, que é considerada estado-da-arte em termos de reanálise. Um dos principais resultados obtidos na análise climatológica foi em relação ao Índice do Potencial de Gênese (IPG). Embora esse índice indique as regiões propícias à ciclogênese tropical, também serve como indicador de condições propícias para os ciclones subtropicais, já que há muitas semelhanças entre esses dois tipos de sistemas. Os resultados mostram ainda que, há potencial para a gênese de sistemas tropicais/subtropicais no OAS ao longo da costa brasileira de outubro a março, entretanto, o sinal é mais intenso entre fevereiro e março. No OPS, alguns fatores, isoladamente, apresentaram propensão à ciclogêneses de ciclones com núcleo quente. Todavia, a climatologia do IPG mostra pouco ou nenhum favorecimento para a formação de ciclones tropicais e CS. Com relação aos dois CS estudados, a transição subtropical do Lexi teve influência da interação com uma cutoff low, que favoreceu um ambiente com fraco cisalhamento vertical do vento, à medida que se acoplava com o ciclone extratropical em superfície. Já o ciclone subtropical Guará se formou associado tanto a processos dinâmicos, como o cisalhamento horizontal do vento com sinal ciclônico e o fraco cisalhamento vertical do vento, quanto a processos termodinâmicos, como a influência dos fluxos turbulentos de calor na interface mar-ar. A utilização de equações do balanço de calor e vorticidade contribuíram para confirmar os resultados descritos. |