Quantização de um campo escalar em um espaço-tempo não trivial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MORAIS, Baltazar Jonas Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Matemática
Departamento: IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1728
Resumo: As cordas cósmicas têm recebido grande atenção por parte da comunidade científica nos últimos anos. Elas são objetos que surgem como solução das equações de Einstein da teoria da relatividade geral, e cuja altíssima densidade de massa provoca efeitos gravitacionais pouco comuns como auto interação, curvas do tipo-tempo fechadas dentre outros. Algumas dessas cordas possuem a característica de girar, o que matematicamente está representado pela presença do parâmetro de rotação S no elemento de linha correspondente. Em (3+1) dimensões, isso é o que denotamos por corda cósmica girante. Uma outra característica relevante que aparece no contexto das cordas cósmicas girantes são as curvas do tipo-tempo fechadas CTC’s, que em princípio poderiam operacionalizar possíveis viagens no tempo (pelo menos classicamente). Neste trabalho examinamos a quantização de um campo escalar no espaço-tempo de um círculo girante, que corresponde a versão (1+1) dimensional de uma corda cósmica girante. Observou-se que o parâmetro de rotação S deve obedecer a certas restrições para que a teoria quântica de campos possa ser aplicada. Calculamos também o propagador de Hadamard e o propagador de Feynman, através dos quais derivamos o valor esperado no vácuo para o tensor momento-energia e o desvio quadrático médio. O que observamos, entretanto ´e que essas duas ´ultimas quantidades divergem para um dado valor crítico do parâmetro S. Este fato está de acordo com a proteção cronológica, que diz que a natureza conspira contra a volta ao passado, em outras palavras, estamos diante da impossibilidade de quebra da estrutura causal do espaço-tempo.