Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
DUTRA, Lucas Penha
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Orientador(a): |
SANTOS, Maurício Silva dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Multicêntrico em Química de Minas Gerais
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3191
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Resumo: |
A Doença de Chagas (DC) foi descoberta em 1909 pelo médico brasileiro Dr. Carlos Chagas e, até os dias de hoje, é considerada como um problema de saúde pública. De acordo com a OMS, a DC está classificada entre as 20 Doenças Tropicais Negligenciadas, afetando sobretudo as classes sociais mais baixas dos países da América Latina, onde é endêmica. A doença é causada pelo Trypanossoma cruzi, transmitido para os seres humanos pelos insetos triatomíneos. O tratamento da DC conta apenas com dois fármacos, o benznidazol e o nifurtimox, ambos desenvolvidos há mais de 50 anos. Esses compostos possuem menor eficácia na fase crônica e causam diversos efeitos colaterais. Portanto, há uma urgente necessidade de se desenvolver novos compostos mais ativos contra o T. cruzi e que causam menos efeitos colaterais. Nesse sentido, os heterociclos são atrativos para o planejamento de novos fármacos, pois estão presentes em diversos compostos bioativos. Em especial, os heterociclos azólicos 1H-pirazol e 1,3,4-tiadiazol têm se destacado no desenvolvimento de agentes antiparasitários. Dessa forma, neste trabalho planejou se duas novas séries de híbridos pirazol-tiadiazol, 1(a-l) e 2(a-l), com potencial atividade tripanocida. Os produtos finais foram sintetizados a partir dos intermediários chave 3(a-l) e 4(a-l). Investigou-se duas metodologias alternativas para a síntese dos produtos finais, uma delas partindo-se das carbonitrilas 4(a,c,g,i,j) e a outra das carboxamidas 5(a,f,j), porém em nenhum dos dois casos foi possível obter os compostos desejados. Em vez disso, na primeira tentativa obteve-se os produtos carboxamidas 5(a,c,g,i,j) e na segunda as bisamidas 6(a,f,j), as quais são inéditas. Por fim, utilizando-se ácido trifluoroacético e tiossemicarbazida, os intermediários 3(a-l) e 4(a-l) foram convertidos com sucesso em 1(a-l) e 2(a-l), respectivamente, com rendimentos de 26 a 72% e 20 a 91%, nessa ordem. Todos os compostos sintetizados foram caracterizados por FT-IR e os produtos 6(a,f,j), 1(a-l) e 2(a-l) também foram analisados por HRMS e RMN de 1H e 13C. A maioria dos compostos testados até o momento, 1(a-k) e 2(a,b,d,f-l), não foram tóxicos frente às células Vero, com um CC50 >500 M, com exceção de 1(c,d) que geraram um CC50 de 118,77 e 341,65 M, respectivamente. |