Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
PEREIRA, Ana Paula de Araujo
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Orientador(a): |
NOGUEIRA, Luiz Augusto Horta
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Energia
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Departamento: |
IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3835
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Resumo: |
No presente trabalho estudou-se a relação entre o consumo residencial de energia e a qualidade de vida para as condições brasileiras no período compreendido entre 1970 e 2005. Como indicadores de qualidade de vida foram utilizados os índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), Infantil (IDI) e Familiar (IDF) e as demandas energéticas para o setor residencial foram desagregadas em seus componentes (energia elétrica, gás liquefeito de petróleo (GLP) e lenha), calculados em termos de energia útil. Para a energia elétrica e o gás, constatou-se uma correlação positiva, ou seja, o crescimento da demanda energética se associou a uma melhoria da qualidade de vida, enquanto para a lenha observou-se uma correlação negativa. Durante o período estudado ocorreram contextos de contração da demanda energética per capita, que entretanto não apresentaram reduções correspondentes na qualidade de vida e sinalizaram a possibilidade de se promover o uso racional de energia sem perdas de qualidade de vida. Foram analisadas as políticas energéticas em nível federal voltadas para o setor residencial, particularmente os programas de eletrificação rural, as tarifas de energia elétrica subsidiadas para baixos níveis de consumo e o Auxílio-gás, posteriormente incorporado à Bolsa-família, permitindo determinar o benefício associado por estas políticas à qualidade de vida da população brasileira. Concluiu-se que os aumentos do consumo residencial de energia útil, bem como as políticas energéticas efetuadas pelo Governo Federal contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da população, em especial a de baixa renda, no Brasil de 1970 a 2005. |