Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
COSTA, Pedro Augusto Siqueira
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Orientador(a): |
TIAGO FILHO, Geraldo Lúcio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional - Engenharia Hídrica
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4046
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Resumo: |
No cenário nacional, onde a fonte hidráulica é predominante, a Garantia Física (GF) de uma Central Hidrelétrica se torna um componente fundamental para desenvolver um planejamento energético eficiente e sustentável. A GF diz respeito ao quanto uma fonte é capaz de suprir de demanda assegurada ou outorgada. Um dos principais fatores que influenciam a geração por essa fonte é a disponibilidade hídrica. O presente trabalho avaliou a influência das variações hidrológicas sobre o montante da GF de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) em operação com o emprego dos seguintes critérios: consideração das perdas e dos rendimentos (turbinas, geradores e sistema de adução) fixos ou variáveis; aplicação de vazões médias mensal ou diária; extensão da série como completa ou últimos 15 anos; inclusão ou não da motorização da central. Foram usadas três metodologias, sendo uma delas o método atual, do Ministério de Minas e Energia (MME), a outra o Método dos Rendimentos Variáveis e, por fim, o Método da Potência Elétrica Unitária, desenvolvido nesta dissertação. Foi possível constatar que a disponibilidade hídrica das amostras está menor nos últimos anos, com certa influência de crises hídricas, e esse fator é refletido na GF, que em 100% das PCHs se apresentou menor quando a extensão da série foram os últimos 15 anos. Das PCHs avaliadas, em 7 delas não foi possível obter uma GF calculada acima da GF outorgada na ANEEL e, nas 2 em que foi possível, somente quando aplicada a série completa. Ainda, o Método do MME, que aplica vazões médias mensais, resultou nos maiores resultados em 100% das PCHs em comparação com os outros 2 métodos, que aplicam vazões médias diárias. O Método da Potência Elétrica Unitária, desenvolvida neste trabalho, foi o que apresentou em geral os menores valores de GF. A dispersão dos resultados foi relativamente alta, com casos em que o desvio padrão correspondeu a 13% do valor da média. Conclui-se deste trabalho que o Método da Potência Elétrica Unitária, por englobar mais critérios pertinentes ao processo de geração, parece ser o mais conservador e tem aderência com o que realmente acontece com a central hidrelétrica, sendo o método do MME para um cenário bastante otimista. Logo, este método pode ser importante para análises mais criteriosas em relação à GF. Complementarmente, ficou evidenciado que o uso de vazões médias diárias influencia significativamente no resultado da GF por retratar melhor a disponibilidade hídrica e que se deve ter uma avaliação cautelosa em relação à extensão da série de vazões porque, dependendo da sua extensão, alguns comportamentos e tendência de disponibilidade podem passar despercebidos. |