Teoria do portfólio aplicada a pequenas centrais hidrelétricas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: BASTOS, Paulo Roberto Ferreira de Moura lattes
Orientador(a): BORTONI, Edson da Costa lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Energia
Departamento: IEM - Instituto de Engenharia Mecânica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3523
Resumo: A “teoria do portfólio” tem sido muito empregada no mercado de ações, em aplicações realizadas nas bolsas de valores, visando maximizar a relação entre retorno e risco. Esta teoria identifica várias combinações possíveis de investimento, pois está associada à idéia de que a diversificação das aplicações conduz à redução dos riscos. Tem por objetivo identificar aquele portfólio, ou “carteira de investimentos” que represente a aplicação mais eficiente do capital. As reformas que vêm acontecendo no setor elétrico brasileiro facilitam a participação do médio investidor tanto na geração como na comercialização da energia elétrica. Tem havido incentivos econômicos para a energia eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), além de uma série de mecanismos legais e regulatórios visando manter a elevada participação das fontes renováveis na produção de energia elétrica no Brasil. As PCH em especial se constituem em ótima oportunidade de negócio face ao pequeno impacto ambiental, baixo custo operacional e completo domínio tecnológico. A decisão quanto a opções de investimento tem sido baseada em análises econômicas convencionais como Valor Presente Líquido, Tempo de Retorno do Investimento ou relação entre benefício e custos. Outras técnicas como análises de cenário e de sensibilidade têm sido incorporadas, e mais recentemente tem-se buscado outros métodos que considerem as incertezas que podem acontecer dentro do horizonte de estudo. Neste trabalho seis centrais são estudadas de modo convencional e as quatro PCH consideradas economicamente viáveis constituem um estudo de caso para a aplicação da teoria do portfólio. Determinadas as combinações das carteiras de ativos, é identificada a opção mais viável através do critério média-variância desenvolvido por Markowitz, concluindo-se que esta teoria pode ser aplicada dando melhor suporte às decisões relativas a empreendimentos de geração de energia. Após otimização desde o ponto de vista retorno/risco, quando realizada a hierarquização dos empreendimentos verifica-se que há mudança de posições. Experimentados outros fatores de correlação entre os retornos dos ativos há grande influência nos resultados, conduzindo a nova alteração na classificação das carteiras. Deste modo confirma-se a necessidade da análise das incertezas e riscos, e a opção por carteiras XIV diversificadas, não significando entretanto que os métodos convencionais devam ser abandonados.