Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
TEIXEIRA, Amauri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Materiais para Engenharia
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Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1774
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Resumo: |
A operação de retificação de desbaste nos materiais metálicos gera um subproduto formado pelos seguintes componentes: resíduos metálicos, particulados provenientes dos rebolos resinóides, terra diatomácea (material filtrante) e óleo solúvel em água, sendo este, utilizado para a refrigeração das ferramentas de corte. Este subproduto é classificado de acordo com a NBR 10004 de 2004 da ABNT como resíduo tóxico, não inerte, agridem o meio ambiente com a sua poluição, impacta os cursos das águas e contamina o solo quando destinado incorretamente para os aterros públicos sanitários. Na maioria das vezes, os destinos finais adotados para este subproduto, são as companhias cimenteiras, para a sua incineração, sendo o subproduto incorporado ao cimento, quando da sua fabricação. Este trabalho é focado no aumento da eficiência e da produtividade do subproduto, desenvolvendo uma nova proposta de reciclagem. As amostras do subproduto foram coletadas, identificadas e analisadas no Centro Tecnológico (CT), das Indústrias da Mahle. Os resultados da constituição química do subproduto foram obtidos através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), acoplado com microsonda de energia dispersiva (EDS). De posse das informações qualitativas, realizaram-se dois experimentos com as amostras do subproduto. Para o primeiro experimento, foi coletado 100g do subproduto. Este foi levado a um forno mufla e aquecido a uma temperatura de 600°C, permanecendo durante 10 minutos, nesta temperatura, seguido de um lento resfriamento. Em seguida, foi passado um ímã permanente com o intuído de separar os materiais magnéticos dos não-magnéticos. Para o segundo experimento, foi coletado 100g do subproduto e foi feito um ataque químico com uma solução de NaOH. A solução química foi filtrada e calcinada e o material sólido decantado, foi seco em uma estufa elétrica. Em seguida, foi passado um ímã permanente com o intuído de separar os materiais magnéticos dos não-magnéticos, para ambos os casos. Procedeu-se a análise química do material magnético obtendo-se os valores de 2,73% para o carbono e 2,65% para o silício, indicando tratar-se de um ferro fundido cinzento, hipoeutético. Com estes resultados, podemos concluir que o material magnético pode ser usado pela metalurgia do pó na produção de peças ou ser pelotizado e ser novamente fundido. O material não-magnético pode ser utilizado na fabricação de tijolos de concreto e ser usado pela construção civil ou então, ser enviado aos aterros públicos sanitários, pois, agora sua classificação mudou para material tóxico e inerte. |