Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Fabrícia |
Orientador(a): |
SILVA, Carlos Eduardo Sanches da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia de Produção
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Departamento: |
IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3406
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Resumo: |
Atualmente as empresas estão procurando adaptar-se continuamente às exigências de clientes, às normas e às regulamentações, serem competitivas, bem como se manterem atentas às inovações tecnológicas e organizacionais. Surgem então as atividades de melhoria contínua, que têm se consagrado como uma das formas mais eficientes de elevar a competitividade de uma empresa, cujo desempenho está relacionado à capacidade dessa em gerir seus processos tradicionais – como desenvolver produtos, vender, fabricar, distribuir. Portanto, o objetivo desta dissertação é avaliar a relação entre os estágios de melhoria contínua propostos por Bessant et al.(2001) e o sistema de medição de desempenho. Para isso, foram selecionados e realizados estudos de caso em malharias retilíneas da cidade de Monte Sião. Nos estudos de caso realizados foi identificada a relação entre o sistema de medição de desempenho e os estágios de melhoria contínua. A limitação foi a relação entre os estágios pró-ativo e capacidade total, pois não se identificou malharias que se enquadrassem nesses níveis. Verificou-se que o tempo de existência das empresas, objetos de estudo de caso, apesar de trazer experiências, não demonstrou ser um fator que influencia na evolução do nível de melhoria contínua. Na malharia Primart, classificada no nível de melhoria orientada, foi identificado que seus clientes de alto poder aquisitivo, e com mais de dez anos de relacionamento com a empresa, exigem produtos diferenciados de alta qualidade. Tal fato sugere que a evolução dos níveis de melhoria contínua são dependentes das exigências do mercado, desdobradas no sistema de medição de desempenho, ou seja, congruentes com a estratégia competitiva. Também notou-se que a melhoria contínua depende: da cultura, da infra-estrutura da organização, bem como do papel do empresário como principal agente da implementação. Vale lembrar que os resultados podem contribuir para a implementação e evolução dos níveis de Melhoria Contínua propostos por Bessant et al.(2001), pois identifica as características necessárias do sistema de medição de desempenho, orientando os empresários para futuras reestruturações dentro de suas respectivas empresas, visando sempre obter o melhor nível de melhoria contínua possível. |