Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ALVES, Thabata Caroline Ferraz
 |
Orientador(a): |
PIMENTA, Carlos Alberto Máximo
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
|
Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3063
|
Resumo: |
O presente trabalho se insere dentro da temática do desenvolvimento, especificamente nas interfaces com a cultura, tendo como ênfase as questões do social e do local. Trata-se de um estudo sobre os saberes-fazeres de mulheres bordadeiras localizadas na cidade de Pedralva MG, no sul do estado de Minas Gerais, com o objetivo de compreender de que maneira o saber fazer do bordado perpassa a vida das mulheres participantes do grupo. A proposta se justifica pela escassez de pesquisa sobre o tema no Brasil e sul de Minas. Por outro lado, entende-se que os saberes e fazeres são potentes para superar a binaridade tradicional e moderno, material e imaterial, racional e manual, individual e coletivo, considerando a cultura como um campo de disputa, bem como promover desenvolvimento. Os procedimentos metodológicos e de análise utilizados são da antropologia, mas com diálogos íntimos com as ciências que estudam o social, a tecnologia, a história, a formação e o artefato. Realizou-se observações dentro de ateliers e reuniões das bordadeiras (escutas livres), entrevistas, participação do grupo de WhatsApp e registros em caderno de campo e fotográficos durante as práticas das bordadeiras. Num esforço de síntese, salienta-se que os vínculos compreendidos pelos processos e produções artesanais, manuais e artísticas, fortalecem a manutenção das pessoas, a sensação de pertença e a valorização de histórias de vida. Dentro do contexto estudado, as mulheres bordadeiras contam sobre suas realidades e fazem emergir os recursos simbólicos e/ou materiais, traduzindo os significados das experiências individuais e coletivas do contexto em que se inserem. |