[pt] DIARISTAS E BORDADEIRAS: FORMAS DE APROPRIAÇÃO DO TRABALHO FEMININO NA CONTEMPORANEIDADE
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24348&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24348&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24348 |
Resumo: | [pt] Este trabalho tem como objeto central o trabalho feminino, realizado por diaristas e pelas bordadeiras na contemporaneidade. O que se deseja é analisar e comparar duas profissões, que ocupam primordialmente mulheres e que são desenvolvidas no âmbito privado: o trabalho doméstico remunerado — na profissão das diaristas — e o trabalho em domicílio — através das bordadeiras. Os questionamentos centrais que norteiam este estudo são: Como se organiza a produção da mulher para o mercado, quando esta desenvolve o seu trabalho no espaço da casa? Que semelhanças e diferenças há quando o espaço do trabalho é a casa, podendo ser entendido como espaço público — como é o caso das diaristas — ou quando ele é o próprio espaço privado da trabalhadora — como é o caso das bordadeiras? O estudo argumenta que a inserção da mulher no mercado de trabalho brasileiro da atualidade ainda apresenta desigualdades importantes entre o trabalho masculino e o trabalho feminino, sendo esta mais uma forma de subalternização da mulher e de manutenção de relações sociais patriarcais. Este trabalho se propõe a descrever e discutir o trabalho feminino realizado no espaço da casa, entrecruzando relações de gênero com considerações sobre as alterações ocorridas no mundo do trabalho na contemporaneidade, contrapondo o trabalho doméstico remunerado — com as diaristas —, ao trabalho em domicílio — com as bordadeiras. A pesquisa de campo foi realizada através de dois grupos focais e seis entrevistas individuais semiestruturadas com diaristas e bordadeiras residentes no Município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. |