Determinação da polarização da emissão Galáctica em 5 GHz.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Adhimar Flávio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Matemática
Departamento: IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1576
Resumo: Neste trabalho são apresentados as etapas de observação e o processo de análise e redução dos dados coletados entre junho e novembro de 2007 no radiotelescópio GEM (Galactic Emission Mapping), para a construção do mapa da emissão polarizada Galáxia na frequência de 5 GHz, que cobre 47% do céu. O projeto GEM consiste em um radiotelescópio de 5,5 m de diâmetro que mapeia o céu em faixas de 60° em declinação a partir de um conjunto de locais de observação situados em diferentes latitudes do globo terrestre, operando atualmente no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em Cachoeira Paulista, SP. Para medir a polarização da emissão Galáctica na faixa de 5 GHz foi utilizado um polarímetro, que conta com um transdutor de modo ortogonal que possibilita uma separação dos modos de polarização de cerca de 50 dB e dois amplificadores criogênicos com ganho de 30 dB. É apresentado também o método para a produção de um mapa da polarização da emissão Galáctica com estes dados e a calibração das medidas, para a qual se utilizou um calibrador de bancada dotado de uma grande polarizadora. Foi realizada uma análise de correlação entre os mapas dos parâmetros de Stokes Q e U, tendo sido encontrado r = -0,0013 o que mostra que os mapas não são correlacionados. Além disso, são calculados e discutidas as correlações entre os ângulos de polarização do mapa GEM em 5 GHz e os mapas do WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) em 23 GHz e do DRAO (Dominion Radio Astrophysical Observatory) em 1,41 GHz, nos quais encontramos regiões do céu em que possivelmente ocorrem os efeitos da rotação Faraday.