Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
CARNEIRO, Jáder Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Engenharia Elétrica
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Departamento: |
IESTI - Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologia da Informação
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1392
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Resumo: |
A utilização crescente de fontes alternativas de energia elétrica como PCH’s, biomassas e eólicas, conectadas em níveis de tensão iguais ou inferiores a 138 kV altera a operação e o planejamento das redes de distribuição. Esta nova dinâmica não está sendo comunicada aos agentes que utilizam a rede através da tarifa de uso denominada de TUSD e TUSDg. Esta falta de “diálogo” entre a rede e os agentes provoca gastos adicionais e ociosidades que poderiam ser evitados a partir da mudança da estrutura tarifária vigente que data da década de oitenta, como também, a partir da utilização eficiente de tecnologias hoje disponíveis que foram agrupadas num ambiente denominado de “Smart Grid”. A ANEEL, preocupada com evolução do uso destas redes, realizou recentemente a AP 120/10 propondo aprimoramentos na atual estrutura tarifária para o terceiro ciclo de revisão tarifária. Um dos pontos que ficaram em aberto se refere a introdução do sinal locacional na distribuição. Para os geradores embebidos nesta rede, a ANEEL definiu regiões denominadas de Redes Unificadas (RU) onde o sinal locacional seria definido utilizando a mesma metodologia nodal usada na transmissão. No entanto, não foi formulado nenhum critério para estabelecer estas RUs. Este trabalho apresenta uma metodologia para definição das RUs orientada para minimizar o desnível existente entre as tarifas de uso da transmissão e da distribuição contribuindo para a convergência tarifária. A metodologia proposta é composta de três etapas: 1) utilização da área de influência de cada ponto de conexão com a rede básica; 2) análise da impedância equivalente entre áreas de influência e, 3) análise da proximidade da TUST entre as áreas formadas. A regionalização obtida com as RUs possibilita uma maior eficiência com a implantação de redes inteligentes visto que o efeito na otimização tem abrangência regional quando os geradores e consumidores das diversas classes reagem face ao sinal tarifário. O método proposto foi testado com dados reais de companhias de distribuição presentes no estado do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. |