Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Mona Liza Moura de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Engenharia de Produção
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Departamento: |
IEPG - Instituto de Engenharia de Produção e Gestão
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/1056
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Resumo: |
A simulação computacional tem se tornado uma ferramenta amplamente utilizada no ambiente empresarial por auxiliar gestores a compreender melhor a dinâmica de processos complexos, que por muitas vezes não é captada por ferramentas matemáticas convencionais. Os projetos de simulação são desenvolvidos a fim de entender, analisar e prever o comportamento de diversos elementos de um sistema. O elemento humano é um dos elementos mais críticos de sistemas produtivos, uma vez que tem influência direta no comportamento destes sistemas, principalmente em sistemas onde se tem um trabalho com mão de obra manual intensiva. Embora pesquisadores já tenham visto a importância de compreender o elemento humano em uma organização, diversos autores apontam que em muitos projetos de simulação este elemento não é bem representado. Eles criticam ainda o fato de se ter uma grande preocupação em detalhar máquinas e equipamentos, enquanto o elemento humano é tratado como simples recursos que se desempenham de forma constante. Esta visão errônea do fator humano pode prejudicar os resultados gerados pelos modelos de simulação. A simulação a eventos discretos (SED), apesar de apresentar vantagens como flexibilidade e alto poder de análise de processos, apresenta dificuldade em termos de representação do fator humano, principalmente, por este apresentar comportamento bastante complexo. Ao utilizar esta ferramenta, devem-se fazer diversas suposições e adequações para representar o comportamento do ser humano em sistemas produtivos. Já a simulação baseada em agentes (SBA) tem sido apontada como uma excelente alternativa para representar o fator humano em diversas áreas, pois os agentes são seres autônomos, proativos e inteligentes, características inerentes ao ser humano. Portanto, combinou-se a SBA com a simulação a eventos discretos a fim de verificar se esta simulação híbrida torna os resultados simulados mais próximos do real. Nesta simulação híbrida, o fluxo do processo foi construído pela SED e o elemento humano representado por agentes, agentes estes que são influenciados por um fator que afeta a sua produtividade, neste caso o ritmo circadiano. Para tanto, três projetos de simulação de diferentes sistemas produtivos com mão de obra manual intensiva foram desenvolvidos e foi possível verificar que em ambos os casos o modelo de simulação híbrida (SBA e SED) foi estaticamente validado, apresentando resultados mais próximos do real quando comparados aos resultados de modelos de SED dos mesmos sistemas avaliados. Foi possível verificar também que a inserção do ritmo circadiano nestes casos, além de tornar a representação do fator humano mais próxima do real, não exige uma extensiva coleta de dados de tempo para alimentar o modelo computacional, reduzindo assim tempo e custo do desenvolvimento dos projetos de simulação. |