Quando o tempo ruge e a Sapucaí é longe: desenvolvimento e cultura “em enredo” no samba carioca.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SILVA, Geraldo Camilo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Desenvolvimento, Tecnologias e Sociedade
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/944
Resumo: Esta dissertação estuda o tema Desenvolvimento e Cultura, levando em consideração as problemáticas de acesso entre os diversos grupos de escolas de samba do Rio de Janeiro e, mais especificamente, entre aquelas que desfilam no Sambódromo da Marquês de Sapucaí e a as desfilantes na Estrada Intendente Magalhães. A proposta se justifica pela problematização de como os processos de desenvolvimento da cidade interferem sobre as experiências dos sambistas que transitam pelos Grupos de Acesso. Objetivando apreender tais experiências por meio de observações assistemáticas e entrevistas dialogais, as estruturas de sentimento são utilizadas como meios de análise das soluções práticas destes sambistas frente ao seu tempo social. Levando em conta o desenvolvimento do Rio de Janeiro no último século, considera-se que tais processos possibilitaram o encaixe das escolas de samba que desfilam na Sapucaí num projeto turístico de Rio de Janeiro. Os mesmos processos, porém, têm reforçado as fronteiras do samba na cidade, situando os sambistas da Intendente num papel residual no “Mundo do Samba” carioca e os desafiando a articular e rearticular, ora soluções dominantes, ora emergentes, como formas alternativas de se ser e ser percebidos na vida cultural da cidade.