Lipossomas termossensíveis contendo nanopartículas de óxido de ferro como um potencial sistema anticâncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: SOUZA, Marina Guedes Fonseca de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2146
Resumo: Atualmente o câncer é uma das principais causas de morbimortalidade mundial, entretanto a farmacoterapia disponível hoje em dia apresenta diversas limitações. Os tratamentos atuais do câncer acarretam diversos efeitos adversos para o paciente, devido à falta de seletividade dos fármacos utilizados. O objetivo desse trabalho foi desenvolver formulações constituídas de nanopartículas de óxido de ferro encapsuladas em lipossomas termossensíveis, como uma alternativa para o tratamento seletivo do câncer. As nanopartículas de óxido de ferro foram sintetizadas por coprecipitação, funcionalizadas com ácido cítrico e caracterizadas por Difração de raiosX (DRX), Espectroscopia na região do infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Termogravimetria (TG/DTA), Espalhamento dinâmico de luz (DLS) e Microscopia eletrônica de transmissão (MET). Foram em seguida encapsuladas em lipossomas termossensíveis, obtidos pelo método de evaporação em fase reversa. A formulação obtida foi caracterizada físico-quimicamente por espectrofotometria UVVis (determinação de encapsulação), DLS, MET e microcalorimetria. As formulações lipossomais obtidas apresentaram características adequadas para os testes in vitro. Foram testadas frente às células da linhagem 4T1, A549 e HEK-293 e foi observado caráter seletivo da mesma, onde houve a redução na viabilidade celular nas duas linhagens tumorais estudadas, com mais de 70% de morte celular. Diferentemente do observado na linhagem HEK-293, onde se obteve viabilidade celular superior a 80%. Esses achados abrem perspectiva para utilização desses lipossomas em estudos posteriores para o tratamento de tumores em modelos experimentais.