Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Sá, Aline Dias de
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Orientador(a): |
Couto, Eduardo de Aguiar do
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Banca de defesa: |
Monte-Mor, Roberto Cézar de Almeida
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Calijuri, Maria Lúcia
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
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Departamento: |
PPG - Programas de Pós Graduação - Itabira
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2451
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Resumo: |
O lançamento de efluentes domésticos sem tratamento prévio nos corpos hídricos é um dos grandes problemas do saneamento básico que possui diversas implicações na qualidade da água e reflete na saúde da população que dela depende. Aliado a isso, são necessários altos investimentos neste setor para solucionar este problema, e por isso, é essencial realizar um planejamento eficiente utilizando-se ferramentas que possibilitem a análise das interações que ocorrem no corpo hídrico. Para isso, podem ser utilizados os modelos matemáticos, que analisam conjuntamente qualidade e quantidade de água, além de simular o comportamento atual e futuro do corpo hídrico. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é avaliar alternativas de gestão dos recursos hídricos para a bacia do rio Santo Antônio, utilizando modelagem matemática de qualidade da água. Os parâmetros modelados foram: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), variações de nitrogênio (orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato), fósforo total e Escherichia coli utilizando o modelo QUAL-UFMG. Para a calibração e validação do modelo foram utilizados dados do monitoramento de estações fluviométricas de qualidade localizadas no rio Santo Antônio. Ao final, foram simulados 3 cenários de intervenção prevendo a implantação de sistemas de tratamento de efluentes e considerando o trecho inicial do rio com classificação mais restrita, classe 1. Os resultados mostraram que o rio Santo Antônio tem capacidade de autodepuração e diluição para todos os parâmetros analisados, com exceção do fósforo total no trecho próximo à sua foz. No cenário atual, a modelagem de fósforo total revelou que apenas 14,8%, do trecho próximo à sua foz, atende a legislação. Entretanto, nos cenários que previam a implantação de tratamento de efluentes em todas as sedes urbanas da bacia, o trecho passou a estar em conformidade em 66,8% de sua extensão. Ao considerar parte do trecho do rio como classe 1, a modelagem de cenários futuros do parâmetro E. coli indicou a necessidade de tratamento secundário de efluentes em todas as sedes urbanas da bacia. Por outro lado, a modelagem de DBO revelou que a implantação de sistemas de tratamento secundário apenas em sedes urbanas com população superior a 5 mil habitantes seria capaz de diminuir as concentrações a valores dentro do limite da legislação. Isso demonstra que a modelagem de OD e DBO, apenas, é insuficiente para determinar a necessidade de intervenção para melhoria da qualidade da água de um curso hídrico. |