Estudo dos efeitos dos tratamentos de solubilização e envelhecimento nas propriedades mecânicas e na resistência à corrosão de tubos de aço inoxidável superduplex UNS S39274

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: CONCEIÇÃO, José Nilson da lattes
Orientador(a): CORRÊA, Edmilson Otoni lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Doutorado - Materiais para Engenharia
Departamento: IFQ - Instituto de Física e Química
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3360
Resumo: Os aços inoxidáveis superduplex (AISD´s) são ligas austenítico-ferríticas resistentes à corrosão (CRA) com número equivalente de resistência à corrosão por pite (PREN) superior a 40. Essa classe de aços combina excelentes propriedades mecânicas e resistência à corrosão possibilitando a aplicação dessas ligas em ambientes agressivos e hostis como na indústria química e petroquímica e, especialmente, na produção e refino de petróleo e gás. Essas características são atribuídas, principalmente, devido a presença de duas fases: a ferrita (α) e a austenita (γ) distribuídas, aproximadamente, em igual proporção. Entretanto, os AISD são passíveis de sofrerem a precipitação da fase deletéria alfa linha, mais pronunciada em 475ºC. Essa precipitação causa a fragilização do material promovendo aumento na dureza, no limite de escoamento, no limite de resistência e diminuição no alongamento total. Este trabalho objetivou estudar os efeitos dos tratamentos de solubilização e envelhecimento nas propriedades mecânicas e de resistência à corrosão do UNS S39274 nas condições Como Recebido, Como Recebido Solubilizado à 1150ºC por 40 minutos e envelhecidas à 400ºC por 8 e 12 horas e à 475ºC por 4, 8, 12 e 200 horas. A microestrutura foi observada por Microscopia Óptica (MO) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) apresentando duas fases, ferrita (α) e a austenita (γ). Os efeitos dos tratamentos térmicos nas propriedades mecânicas do material foram verificados por meio dos ensaios de dureza e microdureza Vickers, tração uniaxial e impacto Charpy. Os resultados mostram um aumento na dureza, no limite de escoamento e no limite de resistência em função do tempo de envelhecimento das amostras à 400ºC e 475ºC. Por outro lado, apontam uma diminuição no alongamento e, sobretudo, na energia de impacto Charpy. Essas alterações nas propriedades mecânicas estão mais evidenciadas nas amostras do UNS S39274 envelhecidas à 475ºC. Já os ensaios de corrosão por Polarização Eletroquímica por Reativação Cíclica (PERC ou DL-EPR) indicam que não houve sensitização das amostras analisadas. O que sugere que o material apresentou alta resistência à corrosão.