Diagnóstico do risco à segurança hídrica da água bruta da represa de Chapéu D’uvas para o abastecimento humano de água da cidade de Juiz de Fora - MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: ALMEIDA, Tamiris Aparecida de lattes
Orientador(a): SILVA, Ana Paula Moni da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Itajubá
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional - Engenharia Hídrica
Departamento: IRN - Instituto de Recursos Naturais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/4188
Resumo: O acesso a água potável tem se tornado complexo devido às mudanças climáticas, aumento da população e das atividades econômicas, da poluição das águas e pelas perdas da biodiversidade. A represa de Chapéu D’Uvas é um importante manancial de abastecimento humano de água da cidade de Juiz de Fora/MG. Todavia, este manancial encontra-se localizado geograficamente em outros municípios. A bacia hidrográfica e a represa de Chapéu D’Uvas vêm sofrendo impactos ambientais que podem comprometer a segurança hídrica no que se refere a qualidade e quantidade suficientes de água para atender as necessidades de abastecimento da cidade de Juiz de Fora. Esse trabalho teve por objetivo diagnosticar o risco à segurança hídrica da água bruta da represa por meio de uma análise comparativa entre dois cenários, o ano de 2014 e o ano de 2021. Foi feita uma avaliação da situação dos estressores hídricos de uso e ocupação do solo, demanda para abastecimento, qualidade da água e eventos hidrológicos extremos nos respectivos anos investigados. Em seguida, foi mensurado o risco à segurança hídrica, por meio do método Failure Model and Effect Analysis (FMEA) com o cálculo da severidade, ocorrência e detectabilidade dos impactos de cada estressor hídrico de qualidade e quantidade de água. Posteriormente, o risco à segurança hídrica foi identificado com a conjugação das propriedades dos estressores hídricos. Os resultados indicaram que há riscos sobre a segurança hídrica inaceitáveis referentes aos estressores hídricos de uso e ocupação do solo e qualidade da água na comparação entre os anos de 2014 e 2021, que impactam diretamente a quantidade e qualidade da água do reservatório de abastecimento, os quais necessitam de prioridades de ações de políticas e gestão da segurança hídrica para garantia do abastecimento humano de água para a cidade de Juiz de Fora.