Análise da qualidade da água do riacho das Piabas para o reúso agrícola.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: MEDEIROS, Débora Laís Rodrigues de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/13652
Resumo: Nos países em desenvolvimento, devido à deficiência de saneamento, as águas residuárias não tratadas são lançadas irregularmente em corpos hídricos superficiais e em canais de drenagem. Nesses países, geralmente, o reuso agrícola não é regulamentado e é praticado de maneira indireta e não planejada, a jusante das contribuições clandestinas de esgotos, expondo a população e o meio ambiente aos riscos associados à água residuária sem tratamento. Este estudo objetivou analisar a qualidade da água do Riacho das Piabas, localizado no município de Campina Grande, estado da Paraíba, para o reuso agrícola, visando subsidiar estudos sobre a gestão do reuso de água de drenagem urbana. Foram monitorados indicadores físico-químicos e microbiológico de amostras de águas de drenagem de seis pontos distribuídos ao longo do riacho. Os resultados foram avaliados de acordo com padrões nacionais e diretrizes internacionais para o reuso agrícola. Também foram avaliados a capacidade de autodepuração ao longo do Riacho das Piabas, pelo modelo QUAL-UFMG, e os riscos associados à saúde, à segurança e ao meio ambiente em sua área de drenagem, com base na metodologia Failure Mode and Effects Analysis. Foi verificado que as águas estudadas não são adequadas para o reuso agrícola, requerendo ou tratamento ou diluição para a redução de carga orgânica, nutrientes, salinidade e indicadores fecais, mesmo nas áreas rurais, a jusante, onde sua qualidade é melhor, devido à autodepuração, em comparação com suas características, tipicamente de esgoto sanitário, nas áreas urbanas de montante. A avaliação de risco indicou que pontos localizados na zona urbana são críticos e, por isso, necessitam de intervenções em curto prazo, devendo ser priorizado o risco de poluição por matéria orgânica.