Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
TEIXEIRA, Débora Luisa Silva
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Orientador(a): |
PONS, Nívea Adriana Dias
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Itajubá
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Meio Ambiente e Recursos Hídricos
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Departamento: |
IRN - Instituto de Recursos Naturais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/3093
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Resumo: |
Devido à combinação de chuvas intensas e/ou mais fracas por vários dias consecutivos em paisagens dominadas por planícies e fundos de vales estreitos, grandes áreas do sudeste e sul do país são naturalmente suscetíveis a inundações. A sub-bacia do Ribeirão José Pereira, localizada no sul de Minas Gerais, mais especificamente no município de Itajubá-MG, é uma das áreas que vem sofrendo com inundações, agravadas por intervenções no curso natural do ribeirão. Em um contexto de grande carência de informações a respeito da vulnerabilidade da população exposta ao risco, o presente trabalho tem como objetivo analisar esse aspecto através do desenvolvimento e espacialização de um índice de vulnerabilidade socioambiental para a sub-bacia estudada. Os procedimentos metodológicos consistiram em: revisão de literatura e levantamento de dados georreferenciados; elaboração dos mapas temáticos das variáveis com o auxílio de geoprocessamento; avaliação da influência dos fatores condicionantes de inundações na suscetibilidade a inundações, aplicando-se o método AHP (Analytic Hierarchy Process); avaliação da influência dos indicadores sociais, econômicos e demográficos na vulnerabilidade social através do método AHP; agregação das variáveis e elaboração dos mapas finais; e análise dos resultados. O mapa final de vulnerabilidade socioambiental a inundações demonstrou que 87,46% da sub-bacia possui vulnerabilidade muito baixa/baixa, 10,09% vulnerabilidade média e 2,48% vulnerabilidade alta/muito alta. Os resultados mostraram uma concentração de áreas de alta vulnerabilidade no perímetro urbano, onde há alta taxa de impermeabilização do solo e os maiores índices de densidade demográfica. O estudo dos indicadores sociais da sub-bacia, por sua vez, mostrou uma tendência de áreas rurais com alta vulnerabilidade social, ao mesmo tempo que evidenciou as discrepâncias sociais existentes no perímetro urbano da sub-bacia. Entende-se, portanto, que o índice de vulnerabilidade socioambiental desenvolvido pode fornecer informações em nível local e regional das populações que necessitam de um olhar mais atento do poder público, seja por estarem em situação de vulnerabilidade socioeconômica, seja por apresentarem alto grau de exposição aos riscos de inundação. |