Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Daniela de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação: Mestrado - Educação em Ciências
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Departamento: |
IFQ - Instituto de Física e Química
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/113
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo principal a realização de um estudo acerca da relação museu-escola e suas implicações em sala de aula. Os museus de ciências apresentam-se naturalmente ligados ao ensino de ciências, suas exposições e atividades possuem um alto potencial motivador para a aprendizagem, além disso, o museu de ciências através de uma metodologia dinâmica de contextualização conceitual pode preencher lacunas que a escola, por diversos motivos, não é capaz de propiciar. Nesse sentido, uma relação de parceria bem estabelecida entre o museu e a escola, na qual se respeite as particularidades de cada um desses espaços, pode representar um apoio significativo para o aprendizado de ciências. No entanto, propor uma ação educativa com a finalidade de articular as atividades desenvolvidas em espaços de ensino não formal com o ensino formal requer, entre muitos cuidados, que se leve em conta as opiniões e as condições de trabalho do professor que conduz a ação, tendo em vista aspectos próprios de sua identidade docente. Posto isso, desenvolvemos este trabalho em dois momentos: primeiramente buscamos ouvir a opinião de professores de Física acerca do papel das atividades experimentais no aprendizado de conceitos científicos e da contribuição de ações educativas realizadas em museus e centros de ciências para o processo de ensino e de aprendizagem dos alunos. Para isso, solicitamos que os docentes respondessem a um questionário aberto e estruturado. A partir dos resultados obtidos no questionário foi possível ter uma noção das concepções mais gerais dos professores acerca dessa relação e também conhecer algumas dificuldades para o estabelecimento dessa parceria. Num segundo momento da pesquisa, elaboramos um material de apoio que pudesse auxiliar o professor no planejamento desse tipo de atividade de acordo com as dificuldades por eles apontadas. Solicitamos então, a dois professores de física do ensino médio, colaboradores de nossa pesquisa, que planejassem e desenvolvessem uma atividade, em sala de aula, abordando uma visita a um museu de ciências com e sem a ajuda desse material. As aulas foram gravadas e posteriormente analisadas. A análise dos dados mostrou que, de fato, a visita ao museu de ciências traz contribuições significativas para as interações professor-aluno em sala de aula no sentido de que os estudantes se mostraram muito mais participativos durante a aula pós-visita. Contudo, os professores enfrentaram grandes dificuldades, tanto em lidar com uma atividade que foge de seu domínio metodológico, como também, em lidar com uma maior interação dos alunos no contexto de sala de aula. Isso nos levou a concluir que promover a relação museu-escola, além de tornar o ensino de ciências mais atrativo e produtivo, pode contribuir para o enriquecimento cultural dos envolvidos. Porém, chamamos atenção para a necessidade de uma melhor preparação e orientação dos professores que mediarão essa ação. |