Ecofisiologia e lucratividade da bananeira sob fertirrigação nitrogenada e potássica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: MELO, Alberto Soares de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS NATURAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2857
Resumo: Objetivando-se avaliar doses crescentes de nitrogênio e potássio via água de irrigação sobre as características de solo, planta, produção e lucratividade da bananeira nos Tabuleiros Costeiros do Estado de Sergipe, foi realizado um experimento na Universidade Federal de Sergipe, localizada no município de São Cristóvão-SE. Testaram-se dois fatores: nitrogênio (0; 350; 700 e 1050, em kg ha-1 ano-1 de N, na forma de uréia) e potássio (0; 400; 800 e 1200, em kg ha-1 ano-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio), no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x4, com 4 repetições. Analisaram-se no solo: pH, M.O., K, Ca e Mg, na planta: altura, diâmetro do pseudocaule, área foliar, razão de área foliar, área foliar específica, a partição e a conversão de energia solar em fitomassa seca, teores de macronutrientes e de clorofilas, trocas gasosas, número de pencas e de frutos por cacho, número de frutos por penca e massa do cacho. Na averiguação da análise econômica foi utilizada a relação benefício / custo. As características do solo variaram na presença da fertirrigação nitrogenada e potássica. Os maiores incrementos das variáveis de crescimento e de produção de fitomassa seca foram observados na presença conjunta de N e K. Os níveis críticos foliares de N e K de 33,11g kg-1 e 22,13g kg-1 foram obtidos nas aplicações de 632,39kg ha-1 de N e 700kg ha-1 de K2O, respectivamente. Os teores foliares de P e Ca aumentaram com acréscimos nas doses de N, enquanto o teor foliar de Mg diminuiu. Os teores foliares de Ca e Mg reduziram-se proporcionalmente ao aumento das doses de K2O. A máxima concentração de clorofila total (6,69mg dm-2) foi constatada na dose de 478kg ha-1 de N. A condutância estomática foi reduzida, principalmente, na fertilização com 700kg ha-1 de N e ausência de K, afetando o processo fotossintético. A produtividade de 32,56t ha-1 foi obtida quando se aplicaram 1050kg ha-1 ano-1 de N e 1112kg ha-1 ano-1 de K2O, com um índice de lucratividade de 27,75% e uma relação benefício / custo de R$1,38.