Produção e conservação láctica do tomate cereja sob irrigação com águas salinas e adubação nitrogenada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ROQUE, Iara Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24175
Resumo: O uso de águas salinas aliado a estratégias de manejo que mitiguem os efeitos dos sais em plantas é uma alternativa em vista a baixa disponibilidade de águas de boa qualidade no semiárido brasileiro e a conservação láctica desses frutos também é de grande importância para garantir uma maior qualidade pós-colheita. Neste sentido, objetivou-se avaliar a produção e a conservação láctica do tomateiro cereja irrigado com águas salinas e adubação nitrogenada, no semiárido paraibano. O experimento foi conduzido em duas etapas, sendo a primeira sob condições de campo no Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – UFCG, Pombal–PB, utilizando-se o delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 5, referentes a cinco níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,3; 1,3; 2,3; 3,3 e 4,3 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio - DN (50; 75; 100; 125 e 150% da recomendação para a cultura), com 3 repetições e uma planta por parcela, totalizando 75 amostras experimentais. A segunda etapa foi realizada no delineamento inteiramente casualizado com esquema fatorial 6 x 5, através da conservação láctica dos frutos produzidos na primeira etapa sob seis formulações de conservação láctica (F1 - 100 g L-1 NaCl, F2 -100 g L-1 CaCl2, F3 – 100 g L-1 KCl, F4 - 50 g L- 1 NaCl:50 g L-1 CaCl2, F5 - 50 g L-1 CaCl2:50 g L-1 KCl e F6 - 50 g L-1 NaCl:50 g L-1 KCl) e os cinco níveis de salinidade da água, com 3 repetições, com as análises realizadas em triplicata. O aumento da salinidade da água de irrigação e das doses de N induziu o fechamento estomático e, por conseguinte a redução da transpiração e da taxa de assimilação de CO2 do tomate cereja. Ocorreu intensificação no efeito da salinidade nas fitomassas em função do aumento das doses de nitrogênio. A irrigação com água de condutividade elétrica de 2,3 dS m-1 proporcionou maiores teores de sólidos solúveis, razão sólidos solúveis/acidez titulável e de clorofilas a e b em frutos de tomate cereja conservados na formulação com 50 g L-1 NaCl:50 g L-1 KCl. As formulações de salmoura para conservação láctica contendo 100 g L-1 NaCl e 100 g L-1 CaCl2 proporcionaram maiores teores de vitamina C e flavonoides nos frutos de tomate cereja independentemente da salinidade da água de irrigação.