Lâminas de irrigação e doses de biocarvão no crescimento, produção e qualidade do tomate cereja.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: KUBO, Gustavo Tomio Magalhae.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/27520
Resumo: O cultivo do tomateiro cereja (Solanum lycopersicum var. Cerasiforme), vem se tornando uma opção muito rentável devido ao seu elevado valor agregado, tratos culturais simplificados, boa rusticidade, resistência a diversas pragas e doenças, alto valor de mercado e aceitação pelos consumidores. Para se alcançar um rendimento satisfatório e consequente retorno econômico, torna-se de grande importância a aplicação de tecnologias de produção, podendo ser destacados a irrigação, o cultivo em ambiente protegido e, ultimamente, o uso de condicionadores para melhorar aa caraterísticas físicas, químicas e biológicas do solo. Objetivou-se, assim, com o presente estudo, avaliar a variação de lâminas de irrigação e o uso do biocarvão de cama de aviário no crescimento, produção e qualidade do tomate cereja vermelho cultivar “Carolina” em ambiente protegido. O experimento foi conduzido em casa de vegetação pertencente a UAEA/CTRN da Universidade Federal de Campina Grande, no período de julho a novembro de 2021. Os fatores estudados foram quatro lâminas de irrigação (70, 80, 90 e 100% da capacidade de campo) e quatro doses de biocarvão de cama de aviário (0, 4, 8 e 12 t.ha-1). Para o controle da umidade do solo e manejo da irrigação, foram utilizados quatro sensores (higrômetros) instalados no solo (Argissolo acinzentado distrófico). Avaliaram- se aos 35, 47, 59, 71, 83, 95, 107 e 120 dias após a germinação as variáveis de crescimento do tomateiro cereja, e semanalmente as variáveis de produção e qualidade, sendo os dados submetidos à análise de variância e regressão. O método estatístico adotado na presente pesquisa foi o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 4 com três repetições, em parcelas subdivididas. Com exceção do °Brix que diminuiu com a irrigação, crescimento, área foliar, fitomassa, e variáveis de produção e qualidade, do tomateiro foram influenciados de forma positiva pela variação de lâminas de irrigação, sendo a melhor resposta quando utilizado a lâmina de 100% da capacidade de campo. Em relação ao biocarvão, houve efeito significativo para o diâmetro caulinar, fitomassa fresca e seca da parte aérea e para o teor de °Brix, sendo a dose de 12 t.ha-1 a melhor resposta para o diâmetro caulinar e fitomassa fresca e seca da parte aérea e 8 t.ha-1 para o teor de °Brix. Com exceção da altura e diâmetro caulinar aos 71 e 120 DAG, respectivamente, não houve efeito significativo da interação lâminas de irrigação e doses de biocarvão em nenhuma variável. Conclui-se que a utilização de lâmina de irrigação próxima a capacidade de campo e o uso do biocarvão como reaproveitamento da biomassa e substituição parcial dos fertilizantes minerais, pode ser recomendado para a produção do tomate cereja em ambientes semiprotegidos.