Fitomassa da planta e caracterização físico-química de abóbora produzida com aplicação de citocinina e auxina.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3315 |
Resumo: | A cultura da abóbora é de grande expressão econômica e social no Brasil. No entanto, o seu potencial produtivo inicial, assim como na maioria das curcubitáceas, é dependende de uma adequada polinização. Os hormônios sintéticos são utilizados com o intuito de incrementar o rendimento das culturas, destacando-se aqueles que atuam no estímulo à frutificação como citocininas e auxinas. Sabendo-se que a cultura da abóbora depende de agentes polinizadores e que estes hormônios podem colaborar com a frutificação partenocárpica, objetivou-se por meio deste estudo induzir a frutificação em abóbora por meio de diferentes formas de aplicação na planta e combinações de citocinina CPPU e auxina AIB. O trabalho foi desenvolvido nas dependências do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal-PB, entre os meses de Março a Junho de 2018. As sementes de abóbora Atlas foram semeadas em bandejas de isopor de 128 células para produção de mudas e após atingirem duas folhas definitivas, foram transplantadas em vasos com capacidade de 2 L, preenchidos com fibra de coco e substrato comercial Tropstrato HT Hortaliças® na proporção 3:1. Os tratamentos foram constituídos de seis proporções associadas dos reguladores de crescimento, correspondendo a 0/0 (testemunha); 0/100; 25/75; 50/50; 75/25; 100/0% das concentrações 2,5 e 10,0 mg L-1 de CPPU/AIB, respectivamente, e de duas formas de aplicação: via ovário e foliar. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Aos 72 dias após o transplantio (DAT) foram realizadas análises de pigmentos foliares, de crescimento e acúmulo de massa seca nas plantas: clorofilas a, b, total e carotenoides das folhas, área foliar, número de folhas, diâmetro do caule, número de ramos, comprimento da haste principal e raiz, massa seca de folhas, ramos, raízes, frutos e total, foram também avaliadas as características de crescimento e qualidade dos frutos: massa fresca, diâmetro do bojo, diâmetro do pescoço, espessura da polpa no bojo e no pescoço, firmeza, sólidos solúveis, acidez titulável, potencial hidrogeniônico, açúcares totais, vitamina C, carotenoides e amido. Concluiu-se que a proporção 50/50% por via foliar eleva o conteúdo de carotenoides nas folhas. As proporções 25/75 e 50/50% aplicadas por via foliar foram as que mais favoreceram parâmetros de crescimento das plantas. O uso da 0/100% via ovário estimula o crescimento e acúmulo de massa da raiz, mas não promove a frutificação. As proporções 50/50% via foliar e 75/25% via ovário, respectivamente, foram as que mais incrementaram o crescimento e parâmetros de qualidade dos frutos. A aplicação do CPPU via foliar em maior concentração na proporção (100/0%) diminui características de qualidade como: vitamina C, carotenoides e amido. |