Condições higiênico-sanitárias do mel de abelha (apis melífera) comercializado na microrregião sertaneja da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Itatyane Batista de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4165
Resumo: Apesar de ser considerado microbiologicamente seguro pelas suas características físico-químicas, o mel não é um alimento estéril, sendo propício à presença de microrganismos indesejados em rota de contaminação que começa no início do manejo e se estende a todas as demais etapas de processamento. Sendo assim, torna-se imprescindível o conhecimento sobre a qualidade microbiológica desse produto. Partindo dessa perspectiva, o presente trabalho tem como objetivo avaliar as condições higiênico-sanitárias dos méis comercializados em oito municípios localizados no sertão da Paraíba. Para isso, foram coletadas 32 amostras, nos municípios de Sousa, Pombal, Cajazeiras, Patos, Coremas, Catolé do Rocha, Santa Cruz e São João do Rio do Peixe. As amostras foram analisadas quanto à presença de Salmonella spp. (ausência/presença), Coliformes à 35ºC e à 45ºC (NMP/mL), Contagem total de bactérias aeróbias Mesófilas (CTM) (UFC/mL) e Fungos filamentosos e leveduras (UFC/mL), conforme metodologia descrita por Silva et al. (2010). Os resultados obtidos para Coliformes a 35ºC e a 45ºC variaram de 0 a 1100NMP/ml, quanto à contagem total de bactérias Aeróbias Mesófilas e Fungos filamentosos e leveduras. Os resultados alcançados apresentaram-se entre 0 e 3,4x104UFC/mL e 0 e 5,5x102UFC/mL, respectivamente. Além disso, foi detectada presença de Salmonella sp. em amostras de uma cidade analisada. Logo, os dados obtidos nesta pesquisa reforçam a necessidade da implementação das boas práticas agrícolas, boas práticas de fabricação e a adoção de critérios rigorosos nas medidas higiênico-sanitárias adotadas em todo processamento, com o intuito de elevar a qualidade do mel produzido e comercializado no sertão paraibano.