A fabricação de João Pedro Teixeira: como o herói camponês.
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2212 |
Resumo: | Essa pesquisa histórica tem como objetivo discutir o processo de fabricação de João Pedro Teixeira como o herói camponês. O começo da sua emergência se deu através de uma memória de heroísmo que passou a ser produzida em 1962, pela imprensa paraibana, logo após o seu assassinato quando era vice líder da Liga Camponesa de Sapé na Paraíba. A sua fabricação como herói camponês também extrapola o marco de 1962, fazendo com que a imagem de heroísmo construída para João Pedro Teixeira, continue a ser acionada e reatualizada na década de 80, sendo um signo de memória para as Ligas Camponesas. Dessa forma, ele continua tendo o seu corpo colonizado por diversas maquinarias discursivas como as matérias da imprensa, livros e artigos assim como um memorial que foi escrito no final do século passado e também uma biografia que é escrita para sua viúva onde João Pedro Teixeira reaparece através das suas memórias que se constitui como um espaço de saudade para sua viúva Elizabeth Teixeira. O resultado desses discursos que atravessam o tempo e que eles atribuem ao morto formas de sentidos em lugares e momentos diferentes, contribuindo para que a sua imagem se naturalize como o herói camponês. |