Princesas que dançam: a recepção de diferentes narrativas de um conto de fadas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: LIMA, Leidiane Faustino.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUAGEM E ENSINO
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6817
Resumo: Este trabalho apresenta uma experiência com a leitura literária em sala de aula através do contato com três narrativas de um mesmo conto de fadas. Nesse contexto, nossa pesquisa lança mão de um corpus composto do conto de fadas recolhido pelos Irmãos Grimm As doze princesas bailarinas, a adaptação em cordel intitulada A dança das 12 princesas, de Manoel Monteiro e o filme Barbie em As 12 princesas bailarinas, produzido em 2006. Para tanto, elaboramos um plano de ação que foi aplicado numa turma de 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Margarida Almeida dos Santos, localizada na cidade de Remígio, Paraíba. Este trabalho teve por objetivo refletir a partir da experiência em sala de aula, os diálogos existentes entre as diversas narrativas recolhidas de um mesmo conto de fadas. Nesse sentido, nos propomos a investigar: que repercussões os contos que constituem o objeto desta pesquisa podem ter com crianças das séries iniciais do ensino fundamental II? Que inferências e aproximações os leitores podem fazer após a leitura do conto em suas diferentes narrativas? Como referenciais teóricos da pesquisa recorremos aos estudos de Abreu (1999), Diégues Júnior (2012) sobre a relação da oralidade dos folhetos de feira e seus estudos classificatórios; Marinho e Pinheiro (2012) e Alves (2018) e outros na discussão sobre como o cordel está sendo trabalhado em sala de aula; Zilberman e Rösing (2009) sobre a leitura literária, dentre outros. Os resultados da pesquisa revelaram que, através da experiência de leitura desenvolvida, conseguimos promover uma aproximação dos alunos participantes com o texto literário. Ao utilizar a prática de leitura em voz alta como principal abordagem metodológica, observamos que pode se tornar uma atividade agradável, e que recupera a capacidade das crianças e do jovem de ouvir. Além disso, favorecemos o divertimento gratuito, com algumas risadas despretensiosas, cultivamos a oralidade dos versos e do conto de fadas, o ato de pensar em voz alta e de compartilhar ideias como incentivo à leitura. Refletimos sobre a reação dos alunos diante de cada texto com o qual tiveram contato, de forma que, por vezes tornou-se um momento de brincadeira com as palavras bem como de comparação entre as personagens e as vivências pessoais.