A jurema, o culto e a missa: disputas pela identidade religiosa em Alhandra-PB (1980-2010).
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3788 |
Resumo: | A cidade de Alhandra ficou conhecida como sendo a “cidade jurema”. Esta fama se deve principalmente porque na cidade era forte a realização do culto da jurema, e muitos moradores do município ficaram conhecidos como famosos mestres juremeiros, os quais eram responsáveis pelo ritual de cura do corpo, da alma e de qualquer infortúnio que as pessoas passassem, por intermédio da jurema. Esta árvore seria possuidora de espíritos mágicos que desciam a terra por intermédio dos mestres para resolver os problemas dos viventes. Os locais de realização destes rituais em Alhandra eram conhecidos como cidades da jurema. Na década de 1970 foram mapeados 10 cidades da jurema no município. Contudo, desde o final dos anos de 1970 se percebe um crescente silenciamento da jurema na cidade, que passa a ser rejeitada. Desse modo, a pesquisa se desenvolveu na busca por entender o processo histórico mais recente que provocou esta rachadura no culto à jurema, fazendo com que os alhandrenses não mais quisessem serem percebidos com a identidade de juremeiros e/ou catimbozeiros. Entendendo a religião como um sistema de símbolos culturalmente construídos pelas sociedades, a pesquisa se valeu dos conhecimentos teóricos da História Antropológica, e o fôlego maior deste estudo são as memórias dos moradores de Alhandra que narraram suas experiências religiosas, de modo que, estes relatos dão vida e beleza a esta pesquisa. Alhandra, então, passa na atualidade por um conflito identitário, afinal, ela é a “cidade de jurema” ou a “cidade de Jesus Cristo”? |