Trabalho docente no ensino superior privado em Campina Grande/PB: controle, resistência e formação de consentimento.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/145 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como foco de análise o trabalho docente no ensino superior privado inserido no contexto de transformações no modo de regulamentação do capitalismo mundial a partir dos anos 1970. Notadamente, volta-se para observar o processo de empresariamento do ensino superior atrelado às mudanças no mundo do trabalho, que induzem a busca por maior qualificação profissional. Seu objetivo é apreender como vêm se configurando as formas de controle, resistência e consentimento docente nas instituições privadas de ensino superior de Campina Grande/PB. Como metodologia de pesquisa, além do levantamento bibliográfico, foram realizadas entrevistas com docentes em atividade e egressos do setor, bem como pesquisa na Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Sindicato Docente, além de levantamento dos dados do Censo do Ensino Superior junto ao Portal de Acesso à Informação do Governo Federal. Diante da pesquisa realizada, pôde-se perceber um processo de consolidação de um novo ramo de atuação do capital comandado pelo Estado, a partir do qual o ensino superior assumiu caráter de mercadoria e o trabalho docente adotou a natureza de trabalho proletarizado e produtivo, atrelado ao processo de subsunção real da vida social ao capital. Como tal, este nível de ensino está submetido às técnicas da gerência moderna de captura da subjetividade do trabalho, que induzem a formação de consentimento e conformismo entre os docentes, alimentados pela disciplina do medo. Consequentemente, a resistência docente fica restrita a debates afastados da base sindical e, em Campina Grande/PB, ocorrendo pela via de reclamações trabalhistas e denúncias nos órgãos de regulamentação. |