Produção e decomposição de serapilheira em um remanescente de savana estépica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: SILVA, Vinícius Nascimento da.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA
PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS EM REDE PROFLETRAS (UFRN)
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/12118
Resumo: A Caatinga é o bioma predominante no Nordeste brasileiro. O conhecimento dos componentes estruturais e funcionais deste complexo bioma ainda está em curso. Objetivou-se neste estudo conhecer dois dos componentes funcionais, a produção e a decomposição de serapilheira, o acúmulo de manta orgânica e a taxa de decomposição em área de Caatinga no município de Cajazeirinhas, PB, durante o período de agosto de 2013 a julho de 2014. Foram demarcados sete faixas nos quais foram realizadas todas as avaliações. Para a produção da serapilheira, foram distribuídas 20 caixas coletoras de 1.0 m x 1 ,0 m, sendo mensalmente coletado o material depositado e separado nas seguintes frações: folhas, galhos, estruturas reprodutivas e miscelânea. A cada três meses foi coletada a serapilheira acumulada no solo, utilizando-se uma moldura metálica de 0,50 m x 0,50 m. A taxa de decomposição da serapilheira foi determinada mensalmente com o uso de sacolas de náilon (litter baga) contendo cada uma 10g de serapilheira previamente seca. O maior acúmulo de serapilheira na área foi de 3825,4 kg ha'l no mês de julho de 2014. A produção de serapilheira na área durante o período de estudo foi de 1630,5 kg ha'', sendo que na área a fração folhas predominou na serapilheira contribuindo ao solo com 64,9%. seguida da fração galhos (21,2%), estruturas reprodutivas (10,1%) e miscelânea (3,8%). A maior deposição ocorreu no início da estação seca. caracterizando a sazonalidade. A maior taxa de decomposição para a área foi para o C/ofon ó/achei/ânus (54,32%). seguido do Z/zypht/s./oazeiro (45,86%). As maiores taxas de decomposição do material acondicionadas nas sacolas de náilon ocorreram no início do período de maior pluviosidade, resultado da degradação dos compostos menos recalcitrantes, sendo a velocidade do processo diminuída ao longo do tempo, devido à permanência das partes mais resistentes e lignificadas da serapilheira.