Plataforma IOT para Ambiência Apícola nas condições do Semiárido Brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: OLIVEIRA NETO, Jose Nunes de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PROCESSOS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28834
Resumo: A apicultura começou a ser desenvolvida no Brasil em 1839 com a chegada da Apis mellifera mellifera (alemã), no entanto, passados mais de cem anos da introdução dessa subespécie, ainda não havia uma boa produtividade, o que só veio a ocorrer a partir de 1957com o surgimento de um poli-híbrido denominado abelhas africanizadas, decorrente de cruzamentos naturais da subespécie europeia com a africana. Em 2013, o valor da produção de mel no Brasil foi de 316 milhões de reais. A temperatura interna das colônias de Apis mellifera é um fator de alta relevância para a saúde e o bem-estar dessas abelhas, de forma que o limite aceitável de temperatura entre 33 a 36 oC permite o pleno desenvolvimento das crias, assim como das demais atividades que as abelhas exercem. Este trabalho objetivou desenvolver uma plataforma com microcontroladores conectados a sensores para viabilizar a automação da avaliação da ambiência apícola no semiárido brasileiro. A pesquisa foi realizada com 10 colmeias de Apis mellifera, situadas em um Apiário Experimental instalado na localidade denominada Cachoeira Alta, na zona rural do município de Iguatu-Ce. Foram realizados 11 tratamentos, com a utilização de 10 colmeias povoadas e uma sem abelhas, denominada testemunha. O tratamento colmeia testemunha demonstrou que o intervalo de temperaturas registrado pela colmeia sem abelhas no período de outubro de 2021 a março de 2022 foi de 24,4 a 36°C, Já os 10 tratamentos com colmeias povoadas resultaram na identificação de um intervalo de temperaturas entre 32,9 a 35,5 °C. No período de outubro a dezembro de 2021, as abelhas precisaram desenvolver mecanismos tanto para resfriar sua ambiência como para aquecer, a depender do período do dia, já no período de janeiro a março de 2022, só foi preciso aquecer sua área nidificada para manter termorregulação adequada. A plataforma foi integrada a um servidor na internet para enviar os dados coletados e ao telegram para alertar leituras de dados fora do padrão pré- estabelecido na programação.