O mito Pocahontas na Disney Renaissance: das narrativas de um mito fundador aos dilemas identitários dos Estados Unidos na década de 1990.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35499 |
Resumo: | O filme Pocahontas (1995) é uma importante chave interpretativa para compreender a sociedade estadunidense da década de 1990, bem como, a maneira pela qual os Estúdios Disney a representavam. Ele traz em sua trama questões pertinentes a demandas sociais e culturais dos Estados Unidos na década de 1990, como o envolvimento do homem com a natureza e as formas pelas quais os nativosamericanos se relacionavam com ela, resgatando um dos mitos fundadores dos Estados Unidos. Enveredamos pelos caminhos da trajetória do mito Pocahontas, para conhecer sua historicidade e a forma como esse mito foi entendido ao longo do tempo até chegar a sua ressignificação pela narrativa Disney da década de 1990. Buscamos compreender a história que faz o filme e a história que o filme faz. Lidamos com o filme tanto como fato histórico, quanto como uma forma de se compreender a história contada em sua narrativa. Procuramos entender a construção do mito Pocahontas e sua representação no filme, a imagem construída ao longo dos séculos (sempre relacionada a uma característica diplomática e pacificadora daquela personagem) transformada numa protagonista mulher, forte e transformadora, mediadora e ambientalista. O filme é um projeto de brancos mas também de índios dentro de uma guerra cultural de disputa de narrativas, dois projetos paralelos circulando “no interior” e “ao redor” da obra, construindo uma narrativa do passado a partir de uma seleção de outras narrativas que compõem aquele resultado. |