“A mulher lado a lado com o homem”: o Movimento de Integração da Mulher no Desenvolvimento MIMDE e as apropriações do feminismo em Campina Grande - PB.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Maria Janaína Diniz.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28351
Resumo: Em 11 de fevereiro de 1971 realizou-se, em Campina Grande, o Primeiro Encontro Regional do MIMDE (Movimento de Integração da Mulher no Desenvolvimento). O evento de caráter “feminista” tinha por finalidade fazer circular, na cidade, as representações que o feminismo da chamada “Segunda Onda” tinha acerca da mulher; com ênfase nas possibilidades de equiparação do gênero feminino ao gênero masculino. Uma equiparação que deveria dar-se em todos os aspectos: no político, no econômico, no social e no cultural. O presente texto, portanto, problematiza como as mulheres integrantes da citada organização se apropriaram destas percepções feministas e, assim, buscaram, por meio de várias ações, ampliar os espaços de atuação da mulher. Para tanto, fez-se uso de documentos que foram produzidos pelas organizadoras do evento, tais como: requerimentos, ementas, diretrizes, palestras, discursos; assim como outras narrativas da época, especificamente os principais meios midiáticos da cidade: o jornal o Diário da Borborema e o Jornal da Paraíba. Na análise do corpus documental, dialogamos com teorias e metodologias que discutem temáticas culturais, com destaque nas práticas de leituras e de apropriaçõesa partir das representações e das ações no cotidiano social, a saber: Roger Chartier e Michel de Certeau.