Balanço de radiação e energia numa cultura de soja irrigada.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: LEITÃO, Mário de Miranda Vilas Boas Ramos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9352
Resumo: Esta pesquisa foi conduzida na estação experimental do CPATSA/EMBRAPA, no perímetro irrigado de Mandacaru, Juazeiro-BA, objetivando estudar o comportamento da soja (Glycine max. ( L.) merrill) irrigada, cultivada nas condições semi-áridas do Nordeste Brasileiro. Procurou-se avaliar os componentes dos balanços de energia e radiação, comparando os resultados medidos aqueles obtidos por formulas empíricas convencionais, visando ajusta-las as condições locais e da cultura. As observações ocorreram ao longo do período experimental entre setembro e dezembro de 1987, com registros contínuos diurnos e leituras horarias do saldo de radiação (Rn); radiação global (Rs^) ; e radiação de ondas curtas refletida (Rt). Também foram efetuadas medidas horárias da evapotranspiração da cultura (ET^), fluxo de calor no solo (G), temperaturas do bulbo seco e úmido e temperatura da folhagem. Semanalmente, foram avaliados a produção de matéria seca, o índice de área foliar (IAF) e a cada três dias a altura da cultura(h). O albedo ( a ) , variou de 0,12 no inicio das observações, a um máximo de 0,25 na fase de floração, apresentando flutuações diárias, especialmente após as irrigações. IAF e h atingiram valores máximos de 8,5 a 8 9,2 cm, respectivamente. Os resultados mostram, que a estimativa diária de Rs^/ através de leituras horárias, pode apresentar erros consideráveis, dependendo da cobertura e do tipo de nuvens. As melhores estimativas de Rn foram obtidas pela equação de PENMAN (1948) , adaptada as condições locais e da cultura. O saldo de energia radiante disponível representou 62% da radiação global incidente durante o período experimental. A energia utilizada na evapotranspiração excedeu consideravelmente Rn, enquanto que 1,45% do saldo de radiação foi usada na produção de matéria seca.