Conservação pós-colheita de umbu recoberto com microalga e óleo da semente da romã.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - CCTA PÓS-GRADUAÇÃO EM HORTICULTURA TROPICAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/3305 |
Resumo: | O umbu é um fruto climatérico altamente perecível e com vida útil pós-colheita limitada devido à rapidez no amadurecimento. O uso de recobrimentos comestíveis composto por microalgas e óleo de semente da romã associado à refrigeração surge como uma alternativa para retardar o metabolismo respiratório, criando uma barreira semipermeável contra as trocas gasosas e perda de umidade, prolongando a vida útil de frutos após a colheita. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo a aplicação de recobrimentos comestíveis a base de Chlorella sp. associado ao óleo de semente da romã em frutos de umbu. Para isso, realizou-se três experimentos no laboratório de Pós-colheita de Frutos e Hortaliças, do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar da Universidade Federal de Campina Grande, no campus de Pombal-PB. No experimento I, o delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado (DIC), em fatorial 5 x 5, representado por cinco técnicas de recobrimento: T1 = controle; T2 = 0,5% Chlorella sp.; T3 = 1% Chlorella sp.; T4 = 1,5% Chlorella sp.; T5 = 2% Chlorella sp., sendo utilizado 0,3% de óleo da semente de romã aos recobrimentos, com períodos de avaliação 0, 3, 6, 9 e 12 dias armazenados em BOD na temperatura de 14 ± 2°C e 85 ± 5%UR. Para a instalação do experimento II, o delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado (DIC), em fatorial 5 x 6, representado por cinco técnicas de recobrimento: T1 = controle; T2 = 0,5% Chlorella sp.; T3 = 1% Chlorella sp.; T4 = 1,5% Chlorella sp.; T5 = 2% Chlorella sp., sendo utilizado 0,3% de óleo da semente de romã aos recobrimentos, com períodos de avaliação 0, 1,2,3, 4 e 5 dias armazenados em BOD na temperatura de 24 ± 2°C e 85 ± 5%UR. No terceiro experimento, utilizou-se o delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado (DIC), em fatorial 5 x 4, representado por cinco técnicas de recobrimento: T1 = controle; T2 = 0,5% Chlorella sp.; T3 = 1% Chlorella sp.; T4 = 1,5% Chlorella sp.; T5 = 2% Chlorella sp., sendo utilizado 0,3% de óleo da semente de romã aos recobrimentos, com períodos de avaliação 0, 10, 11 e 12 dias armazenados em BOD na temperatura de 14 ± 2°C e 85±5%UR durante nove dias e transferidos a 24 ± 2°C e 85 ± 5%UR sendo avaliado por três dias. Para todos os experimentos foram com três repetições de dez frutos por parcela. Periodicamente, em todos os experimentos avaliou-se: aperda de massa fresca, firmeza da polpa, coloração da casca, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação SS/AT, açúcares totais, carotenoides totais e compostos fenólicos.O recobrimento 2,0% Chlorella sp. proporcionou vida útil em umbus de 12 dias, quando armazenados à temperatura de 14 ± 2°C e 85 ± 5% UR. O recobrimento 2,0% Chlorella sp. prolongou vida útil em umbus durante cinco dias, quando armazenados à temperatura de 24 ± 2°C e 85 ± 5% UR. O recobrimento 2,0% Chlorella sp. promoveu vida útil em umbus durante 12 dias, armazenados à temperatura de 14 ± 2°C e 85 ± 5%UR durante nove dias e transferidos a 24 ± 2°C e 85 ± 5%UR durante três dias. O recobrimento de 2,0% Chlorella sp. proporcionou uma melhor vida útil em umbus durante ambas temperaturas de armazenamento, visto que desacelerou o metabolismo dos frutos, reuniu os principais aspectos de qualidade e conseguiu preservar os compostos bioativos como a vitamina C e compostos fenólicos. |