Desenvolvimento de sistemas de liberação controlada quitosana/opióides para uso pós-cirúrgico.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: TRIGUEIRO, Jorge Alberto Silva.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11428
Resumo: Na terapia medicamentosa convencional, o fármaco e administrado através de uma forma farmacêutica e produz um nível tecidual do fármaco que não se mantem dentro da faixa terapêutica por um período prolongado de tempo. A importância dos sistemas de liberação de princípios ativos advém do fato que raramente um fármaco consegue atingir um alvo especifico no organismo em concentrações adequadas para provocar o efeito terapêutico esperado. Um sistema ideal de distribuição de fármacos deve ser biocompatível, facilmente liberado, permitir um controle da taxa de distribuição de fármacos e não deve alterar a atividade do fármaco na distribuição, ultimamente a quitosana tem ganhado amplo espaço entre os materiais utilizados na confecção desses sistemas por atender a essas necessidades. Baseado no exposto este trabalho teve como objetivo desenvolver um sistema de liberação controle de fentanil a partir de membranas Quitosana/ Fentanil nas proporções de 5, 3 e 1 % de fármaco. O fentanil foi adicionado a solução de quitosana e submetida a secagem do solvente para formação das membranas, as mesmas foram caracterizadas para avaliar as interações fármaco/ polímero. Observou-se que a adição do fentanil apropriou aspecto cristalino as membranas, tornando-as menos suscetíveis a biodegradação in vitro. As estruturas finais apresentaram-se rugosas e com pequenos grãos dispersos em sua superfície, grãos esses que foram considerados contaminantes oriundos do processamento industrial do fármaco. Houve uma diminuição na hidrofilicidade diretamente proporcional ao aumento da concentração de fármaco e não apresentaram toxidade. Diante do exposto pode-se concluir que a metodologia empregada para a síntese das membranas Quitosana/ Fentanil apresentou-se eficaz. As analises efetuadas sugerem a presença de fentanil nas membranas sintetizadas acarretando variações na sua degradabilidade, indicando ser um promissor material para utilização em sistemas de liberação controlada de fármaco.