Desenvolvimento de filmes de quitosana com insulina para liberação controlada de fármaco.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: TRIGUEIRO, Gildênia Pinto dos Santos.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/997
Resumo: O envelhecimento populacional, fenômeno mundial, é um processo iniciado no momento do nascimento e modifica a vida de indivíduos e das estruturas familiares na sociedade. Com o aumento da longevidade há uma tendência ao aparecimento de doenças crônicas, como é o caso do Diabetes Mellitus, um dos principais problemas de saúde pública na atualidade, que abrange elevado número de pessoas acometidas, com mortalidade prematura, além dos custos envolvidos no controle, tratamento e de recuperação das complicações. Este estudo foi realizado com o objetivo de desenvolver membranas de quitosana sem neutralização com incorporação de insulina para liberação controlada deste fármaco. As membranas foram desenvolvidas pelo método de evaporação de solvente e caracterizadas pelas técnicas de Difração de raios-X (DRX), Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Ótica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Tensão Superficial e Intumescimento. A técnica de DRX demonstrou que a não neutralização das membranas atribuiu às mesmas um perfil mais cristalino quando comparado ao perfil da quitosana em pó e que tanto a insulina quanto a reticulação com tripolifosfato de sódio diminuiu o perfil cristalino das mesmas. Com o ensaio de FTIR foi possível perceber um aumento da intensidade dos picos nas regiões entre 1250 e 1600. Através das técnicas de MO e MEV foi possível confirmar a presença da insulina nas membranas encapsulada s pela quitosana. No ensaio de molhabilidade, a presença da insulina e do agente reticulante proporcionou uma diminuição da molhabilidade das membranas quando comparado ao de quitosana sem a insulina e o agente reticulante. Já no de intumescimento ocorreu redução tanto por efeito da adição da insulina quanto da reticulação. Os resultados sugerem que houve a incorporação da insulina na membrana.