Uma visão crítica do comprimento corrigido de aletas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: JAGUARIBE, Danielle Christine Almeida.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9079
Resumo: Busca-se neste trabalho, examinar o real significado do conceito de comprimento corrigido de aletas. Como se sabe, tal idealização foi sugerida por Harper e Brown [8], tendo tornado outra dimensão quando da interpretação de Schneider [9]. De fato, o único proposito de Harper e Brown [8] ao considerar uma equação mais simples foi o de reduzir o trabalho de calculo de fluxos de calor em aletas que perdiam energia térmica por convecção em seus terminais. Já a partir das considerações de Schneider [9], alguns impasses, de ordem pratica, foram gerados. Por exemplo: o fato do acréscimo da metade da espessura da aleta a seu comprimento original simular a condição de aleta isolada. Tal situação, de conformidade com o modelo físico de Schneider [9] , implica que o terminal da aleta passasse a temperatura ambiente, TM„ apenas com tal acréscimo. Com o objetivo de tornar nossas observações mais realistas, uma serie de experimentos foi realizada. A partir destes experimentos pode-se ver, como era esperado, que mesmo quando se prolonga o termino de uma aleta, de um comprimento que pode ser muito maior do que a espessura da aleta, o terminal da aleta (com o comprimento corrigido), apenas em condições muito especiais, pode ficar a temperatura ambiente. Outras observações feitas neste trabalho, foram: 1. Considerando a Fig. 1-7 devida a Schneider [9], verifica-se que y = 2, não e o melhor valor, com vistas a fazer com que as Eqs. (1-16) e (1-18) produzam resultados aproximados, independentemente do valor de Nu. 2. Examinando-se algumas situações praticas pode-se ver que não ha sentido trabalhar-se com aletas com razão de comprimento, L, pela espessura 5, isto e, s = L/5, menor do 3. Observando, todavia, a Fig. 1-7, através da qual Schneider [9] concluiu que apenas quando VNu < 0,5, haveria identidade entre as curvas geradas pelas Eqs. (1-16) e (1-18), fica evidente que naquela figura s < 3. Por outro lado, mostrou-se que para s > 3, sempre existira a superposição de curvas geradas pelas Eqs. (1-16) e (1-18), para qualquer numero de Nusselt. Logo, do ponto de vista da engenharia, ambas equações produzem o mesmo resultado, quando usadas para as mesmas condições. 3. Não é necessário que se aumente o comprimento original da aleta para que haja semelhança de resultados oriundos das Eqs. (1- 16) e (1-18). Infere-se dai, que mesmo sendo TL » Tw , o calor perdido pelo terminal da aleta e desprezível. 4. As áreas terminais das aletas, são, em geral, tao diminutas que o fluxo através delas pode ser considerado desprezível com relação aquele perdido ao longo das aletas. Portanto, sob o ponto de vista do fluxo no terminal da aleta, não faz, na pratica, qualquer diferença a aleta ser isolada, ou não, na extremidade. O entendimento deste fato, e suficiente para tornar o conceito de comprimento corrigido de aletas, uma mera abstração estéril.