Influência de zonas de dano com interação e linkagem de falhas no fluxo de fluido em meios porosos siliciclásticos, Bacia Rio do Peixe, NE Brasil.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM EXPLORAÇÃO PETROLÍFERA E MINERAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30857 |
Resumo: | Vários fatores são reconhecidos por influenciar o desenvolvimento de zonas de dano de falha. No entanto, a influência da interação e linkagem de segmentos de falha em zonas de falha e suas implicações para a distribuição espacial de estruturas subsísmicas e caracterização de permeabilidade e, consequentemente, no fluxo de fluido em meios porosos, ainda necessitam de uma explicação mais aprofundada. Este estudo analisa a relação entre contexto estrutural e propriedades petrofísicas por meio da caracterização e modelagem de elementos estruturais e permeabilidade em um afloramento localizado no bloco baixo de uma falha de borda (Falha de Portalegre) da Bacia do Rio do Peixe, Nordeste do Brasil. Com base nos dados adquiridos em duas scanlines, analisamos a frequência cumulativa de bandas de deformação que atravessam a zona de dano da falha e o protólito, e identificamos três zonas de falha marcadas por três zonas internas de dano. A primeira zona de falha está relacionada a um segmento de escala sísmica da Falha de Portalegre, enquanto a segunda e terceira zonas de falha estão associadas a duas falhas secundárias subsísmicas. A distribuição espacial de estruturas subsísmicas é marcada por diminuições e aumentos na frequência de bandas de deformação de acordo com as distâncias das falhas. Realizamos a caracterização petrofísica dessas zonas de falha e reconhecemos um padrão de sucessivos aumentos e reduções de permeabilidade à medida que nos afastamos da falha e nos aproximamos de outra. Essas interpretações foram utilizadas na construção de modelos de permeabilidade que mostram que a permeabilidade cruzando a zona de falha varia sem um padrão bem definido e que o impacto das bandas de deformação na permeabilidade é muito mais evidente perpendicularmente à direção preferencial do mergulho dessas estruturas. A complexidade estrutural da zona de falha estudada e as variações na direção de mergulho do segmento analisado da Falha de Portalegre nos levaram à interpretação de uma zona de dano de linkagem (linking damage zone). Os padrões aqui observados se opõem ao padrão de distribuição de estrutura subsísmica e permeabilidade de uma zona de dano de falha isolada (wall damage zone), que compreende uma diminuição gradual na frequência de estruturas, aumento gradual na permeabilidade à medida que se afasta da falha principal e a uma influência da deformação na permeabilidade evidente mesmo que paralelamente às estruturas. Assim, este estudo destaca o efeito da interação e linkagem das terminações de falhas na distribuição de bandas de deformação e seu impacto na permeabilidade, esclarecendo alguns aspectos associados às heterogeneidades estruturais de reservatórios siliciclásticos afetados por zonas de falhas. |