Desenvolvimento de membranas assimétricas de nanocompósitos de poliamida 6/argila por inversão de fases.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7159 |
Resumo: | Membranas microporosas assimétricas foram obtidas por meio da técnica de imersão precipitação, a partir de nanocompósitos de poliamida 6 com argila nacional. A argila foi utilizada na forma sem tratamento (MMT) e tratada (OMMT), com um sal quaternário de amônio. Para a comprovação da presença dos grupos químicos do sal na argila, foram realizados ensaios de DRX e FRX. Em seguida, foram obtidos concentrados de PA 6/argila na proporção de 1:1, e estes foram incorporados na matriz de poliamida 6 em uma extrusora dupla rosca corrotacional, com teores de argila, de 3 e 5% em massa. Os nanocompósitos foram caracterizados por DRX, TG e DSC. A partir dos resultados de DRX foi verificada uma estrutura morfológica com lamelas de argila esfoliadas/parcialmente esfoliadas na matriz de PA 6, por TG estes apresentaram estabilidade térmica e que de maneira geral a presença da argila não provocou alteração significativa na cristalinidade da poliamida 6. As membranas foram então obtidas por meio da técnica de inversão de fases, variando-se as condições de síntese e, estas foram caracterizadas por DRX, DSC e MEV. As curvas de DRX das membranas indicaram uma estrutura que corrobora com os resultados obtidos para os nanocompósitos. Por DSC foi visto que não houve alteração significativa no grau de cristalinidade na presença de argila. Tanto por DSC quanto por DRX foi verificada a presença das duas fases cristalinas da PA 6 para todas as composições. Por MEV foi visualizada uma morfologia assimétrica, sendo constituída por uma pele filtrante e uma camada porosa, onde o tempo de exposição do filme polimérico antes da precipitação, o teor de polímero na solução, a presença da argila e, a secagem por troca sucessiva de não-solvente, provocaram modificações na morfologia da membrana e na formação dos poros. Por meio dos testes de molhabilidade e porosimetria por intrusão de mercúrio foi observado que a presença da argila alterou a molhabilidade e reduziu significativamente o diâmetro médio dos poros das membranas. |