Estudo de parâmetros morfo-fisiológicos na cultura do algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L.) em condições diferenciadas de irrigação no vale do Assu-RN.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: SOUZA, Cleber Brito de.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10338
Resumo: O objetivo principal do presente trabalho foi analisar alguns parâmetros morfo-fisiológicos de algodão herbáceo (Gossyplum hirsutum r. latifolium Hutch cultivar NCPA 6H), em experimento conduzido no município de Ipanguassu-RN no período agosto a dezembro de 1992. Foram utilizadas duas parcelas experimentais medindo 40m x 30 m, em cada uma das quais um tratamento de irrigação. No tratamento não estressado a cultura não sofreu restrições hídricas durante todo o seu ciclo, enquanto no tratamento estressado a cultura sofreu estresse a partir do trigésimo dia após a germinação. A parcela não estressada recebeu uma lamina total de 671,7mm e a parcela tida como estressada, recebeu uma lamina de 437,1mm. Os resultados mostraram que a cultivar CNPA 6H, cultivado sobre regime não estressado, apresentou uma tendencia de superioridade em altura de planta, fitomassas epígea verde e seca, e área foliar, em relação ao tratamento que sofreu estresse. As taxas de crescimento absoluto e de assimilação liquida do tratamento não estressado apresentaram-se superioras do tratamento estressado, enquanto que a taxa de crescimento relativo teve uma tendência ligeiramente superior aquela do tratamento estressado. A condutância estomática, a transpiração e a temperatura das folhas, apresentaram padrões virtualmente diferentes entre os tratamentos. A cultivar CNPA 6H no tratamento não estressado apresentou um rendimento de 3.960 Kg/ha e de 2.690 Kg/ha no tratamento estressado. Os exames laboratoriais de fibra evidenciaram muito pouca diferença entre as variáveis estudadas, por tratamento. No geral, a maioria dos parâmetros morfofisiológicos analisados no tratamento não estressado, apresentou uma tendencia de superioridade aos do tratamento estressado.