Comportamento fisiológico e morfológico da cultura do algodão herbáceo (Gossypium hirsutum r. latifolium) irrigada nas condições semiáridas do Nordeste brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: FROTA, Raimundo Nonato Bezerra.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2839
Resumo: O experimento de campo foi conduzido na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), localizada no município de Ipanguassu-RN. Teve como objetivo estudar o comportamento morfológico e fisiológico da cultura do algodão herbáceo (Gossypium hirsutum r. latifolium) irrigada e estressada, no semi-árido do Nordeste do Brasil. Avaliou-se a resistência estomática ao fluxo de vapor d'água para a atmosfera, biomassa, altura da cultura, índice de área foliar e produtividade. O delineamento experimental constou de duas parcelas: tratamento PI não estressado e tratamento Pll - estressado. A partir do trigésimo quinto dia após a semeadura, iniciou-se o monitoramento do comportamento dos parâmetros morfológicos (altura, área foliar, peso verde e peso seco) e fisiológicos (resistência estomática, taxa de transpiração e temperatura da folha). No monitoramento do comportamento fisiológico foi utilizado um porômetro de equilíbrio dinâmico (LI-1600 da LI-COR). A lâmina de irrigação aplicada no tratamento estressado (Pll) pode ter sido o principal responsável pelas diferenças observadas nos parâmetros morfológicos e fisiológicos estudados. A temperatura da folha no tratamento estressado mostrou-se significativamente maior do que na condição bem irrigada. Nas irrigações administradas após uma situação de forte estresse hídrico a cultura não restabeleceu os valores de transpiração, temperatura da folha e condutância estomática, apresentados na condição bem irrigada. A redução verificada na produtividade da cultura no tratamento estressado, que alcançou 18% daquela obtida em PI, não estressado, também resultou do turno de rega e das lâminas d'água aplicados em Pll.